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Jessie Jane Vieira de Souza Rio de Janeiro (RJ)
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Carta de 13.01.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira comentando sua atual apatia e dificuldade em descrever sua situação. Declara necessidade de falar pessoalmente com ele. Trabalhando com as companheiras de presídio Biga e Lúcia na feitura de ilustrações para crianças, diz inspirar-se nos livros de Monteiro Lobato, os quais pretende acabar de ler até o fim do dia. Comenta a nova ocupação do marido como orientador educacional e seus jogos de futebol em tom de brincadeira. Fala sobre uma carta censurada e sua insegurança quanto ao relacionamento de ambos.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 31.01.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando de suas aulas de datilografia e dos doces e molhos que anda preparando, os quais serão enviados como “presente de preso para preso”. Comenta suas leituras de Oswald de Andrade e de Filosofia. Fala da visita de Ivan e sobre a situação política que daria sinais de mudança com a suposta saída de Delfim Neto.

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Carta de 03.02.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando, de maneira bem-humorada, de suas brincadeiras com a companheira de prisão sobre uma cidade chamada Caratinga. Está ansiosa para receber visita de Ivan e saber para qual prédio Colombo será mandado.

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Carta de 25.04.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira comentando as movimentações políticas no Brasil e na Espanha. É uma data comemorativa para os militantes políticos de esquerda. Ao final da carta repete frases que ouve na voz de Amália Rodrigues e que falam sobre saudade. Carta com linhas e palavras censuradas originalmente.

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Carta de 25.05.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira comentando visita de Iná e da mãe de Colombo, fala de sua sensação de isolamento e da rotina do presídio, além da convivência com as poucas presas políticas que cumprem pena (ao todo 5, incluindo Jessie). Diz que a operação para tratamento de saúde ocorrerá na semana seguinte.

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Carta de 26.05.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando do cotidiano no presídio, o estudo de francês, o jardim cultivado no pátio, a saída próxima de Lúcia, além das condenações de outros colegas presos políticos. Fala brevemente de sua estadia no internato Princesa Isabel e da história da família Alves.

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Carta de 08.10.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira comentando sobre sua família e a situação na Argentina. Fala de Sandra, que já havia chegado em Portugal, e comenta cartas enviadas por seus colegas presos políticos. Cita a saída de Zenaide do presídio e diz ter arrumado tão bem a sua cela que suas colegas decidiram deixar ali a televisão coletiva. Carta com 25 linhas censuradas.

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Carta de 27.11.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando alegremente sobre a absolvição de Biga e a infelicidade da pena do Pauleco ter sido confirmada e do resultado de seu julgamento: 12 anos de prisão. Diz que seu contato com o mundo exterior reduzir-se-á com a mudança da família para o exterior e que o espaço em Bangu é grande demais para tão reduzido número de presas, o que aumenta a sensação de isolamento. Termina a carta com uma triste ironia: “até daqui há 24 anos?”.

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Carta de 16.04.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando do julgamento de Norma, que ocorrerá no dia seguinte. A situação em Bangu está boa, mas continua na expectativa quanto à situação dos presos em Ilha Grande. Diz que a SUSIPE permite correspondência mas teme que a falta de notícias de Colombo (3 semanas) seja problema da censura. Dirige palavras de apoio e coragem ao marido.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 06.07.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando da tristeza com sua transferência da aeronáutica e de estar longe de Colombo que encontra-se em um alojamento coletivo que, no entanto, segundo Jessie, é preferível à Ilha Grande. Diz que apesar da bagunça, Colombo deixou muito de si nos objetos da cela e que todas gostaram da presença dos colegas no presídio e dos objetos que deixaram. Jessie diz ter recebido livros e roupas que Colombo deixou.

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