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Colombo Vieira de Souza Júnior Português do Brasil
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Carta de 16.06.1974

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane falando da visita de Iná, de seus companheiros Cláudio, Aton e da dificuldade para que Gerônimo saísse da cadeia. Faz considerações sobre o “Julgamento em Nuremberg” e a participação da CIA e da Alemanha em acontecimentos pelo mundo.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 02 e 03.07.1974

  • BR SPAEL JJ-097
  • Item
  • 02 e 03.07.1974
  • Parte deJessie Jane

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane falando de Ivan e de Cláudio, que recebeu visita de Lúcia. Fala das atividades de seus colegas no presídio, da rotina em celas coletivas, do atraso no envio de jornais. Diz que sua transferência para o Rio de Janeiro seria muito saudável para sua mãe. Comenta sobre a condenação de colegas e também a sua que, segundo Colombo, durará ainda cinco anos e alguns meses.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 02.09.1974

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane falando da transferência de novos presos políticos para o presídio de Ilha Grande. Dirige-se carinhosamente à Jessie.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 25.02.1975

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane respondendo uma outra de 16 de fevereiro de 1975. Contesta o tom depreciativo da carta recebida. Fala do isolamento social que está passando e da necessidade de estar junto à esposa. Comenta sobre a censura das cartas e a rotina dos dias anteriores.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 30.04.1975

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane comentando sobre a guerra no Vietnã (“rendição incondicional das tropas americanistas”) e sobre carta enviada por Jessie anteriormente. Diz que tem escrito toda semana, mas suspeita de que suas cartas não estejam sendo entregues. Fala da estrutura de exceção dos presídios, da reclamação de familiares de um preso no DESIPE que resultou na visita do Secretário de Justiça e do Diretor da DESIPE ao presídio de Ilha Grande. Em consequência, deram garantia de melhorias mas continuam dificultando as transferências. O presídio tem apenas um clínico geral, sem nenhuma aparelhagem, o que impossibilita o tratamento médico e dentário dos presos, além de problemas como superlotação e má alimentação. Como a maioria dos presos têm penas altas, Colombo fala da inexorabilidade de uma “morte, lenta, segura e gradativa”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.05.1971

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane. Fala sobre a transferência para novas e melhores celas no mesmo presídio. Segundo ele, “parece que a nova administração não está mesmo afim de nos sufocar”. Fala sobre as restrições sentidas no dia-a-dia do presídio e a convivência com presos comuns. Expressa muito carinho à Jessie.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 16.07.1971

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane em que fala sobre o atendimento médico conseguido depois de “muita insistência” no Instituto Médico Penal onde tirou chapas do pulmão e extraiu um dente. No momento, Colombo ainda aguardava um exame oftalmológico e um eletroencefalograma. Comenta o encontro na Auditoria (supostamente dia 24 passado) e o estado de saúde de Jane que, mesmo 13 meses após terem-na submetido à tortura, ainda sente dores pelo corpo. Faz referência ao torturador de Jane e descreve alguns passatempos no presídio.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 29.08.1971

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane. Fala de sua ida à ilha Grande e retorno ao P.P. Relata a ida definitiva à Ilha Grande e sua conturbada travessia. Fala sobre os anos de reclusão que os esperam e as relações afetivas no presídio.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 16.08.1973

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane falando das transferências de colegas para outros presídios, da possibilidade de sua própria transferência e de como este ambiente de incerteza o intranquiliza. Comenta brevemente a situação de seus colegas transferidos. Cita Grécia e Portugal por “terem permitido às massas se expressarem”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 22.09.1973

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane. Ao comentar a soltura de Solange, fala que, mesmo no regime político vigente, “a realidade é muito dinâmica” e manter presos políticos é inviável, pois a oposição a curto ou longo prazo é inevitável. Demonstra preocupação com os estrangeiros que estão no Chile, mas aguarda notícias mais claras pois, segundo Colombo, “por enquanto tudo que vem é propaganda”. Para Jessie diz fazer planos para a vida em liberdade e que será em curto prazo, mesmo “que esse curto prazo ainda possa durar oito anos ou mais”.

Jessie Jane Vieira de Souza

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