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Arquivo Edgard Leuenroth-UNICAMP
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Carta de 08.10.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira comentando sobre sua família e a situação na Argentina. Fala de Sandra, que já havia chegado em Portugal, e comenta cartas enviadas por seus colegas presos políticos. Cita a saída de Zenaide do presídio e diz ter arrumado tão bem a sua cela que suas colegas decidiram deixar ali a televisão coletiva. Carta com 25 linhas censuradas.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 27.11.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando alegremente sobre a absolvição de Biga e a infelicidade da pena do Pauleco ter sido confirmada e do resultado de seu julgamento: 12 anos de prisão. Diz que seu contato com o mundo exterior reduzir-se-á com a mudança da família para o exterior e que o espaço em Bangu é grande demais para tão reduzido número de presas, o que aumenta a sensação de isolamento. Termina a carta com uma triste ironia: “até daqui há 24 anos?”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 25.02.1975

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane respondendo uma outra de 16 de fevereiro de 1975. Contesta o tom depreciativo da carta recebida. Fala do isolamento social que está passando e da necessidade de estar junto à esposa. Comenta sobre a censura das cartas e a rotina dos dias anteriores.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 16.04.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando do julgamento de Norma, que ocorrerá no dia seguinte. A situação em Bangu está boa, mas continua na expectativa quanto à situação dos presos em Ilha Grande. Diz que a SUSIPE permite correspondência mas teme que a falta de notícias de Colombo (3 semanas) seja problema da censura. Dirige palavras de apoio e coragem ao marido.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 30.04.1975

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane comentando sobre a guerra no Vietnã (“rendição incondicional das tropas americanistas”) e sobre carta enviada por Jessie anteriormente. Diz que tem escrito toda semana, mas suspeita de que suas cartas não estejam sendo entregues. Fala da estrutura de exceção dos presídios, da reclamação de familiares de um preso no DESIPE que resultou na visita do Secretário de Justiça e do Diretor da DESIPE ao presídio de Ilha Grande. Em consequência, deram garantia de melhorias mas continuam dificultando as transferências. O presídio tem apenas um clínico geral, sem nenhuma aparelhagem, o que impossibilita o tratamento médico e dentário dos presos, além de problemas como superlotação e má alimentação. Como a maioria dos presos têm penas altas, Colombo fala da inexorabilidade de uma “morte, lenta, segura e gradativa”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 06.07.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando da tristeza com sua transferência da aeronáutica e de estar longe de Colombo que encontra-se em um alojamento coletivo que, no entanto, segundo Jessie, é preferível à Ilha Grande. Diz que apesar da bagunça, Colombo deixou muito de si nos objetos da cela e que todas gostaram da presença dos colegas no presídio e dos objetos que deixaram. Jessie diz ter recebido livros e roupas que Colombo deixou.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 16,17 e 22.08.1975

  • BR SPAEL JJ-125
  • Item
  • 16,17 e 22.08.1975
  • Parte deJessie Jane

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando da visita de Ivan e Iná. Comenta o desgaste e solidão pelos quais passam ela e Norma. Diz que cuidar da horta é uma grande distração e que planeja criar pintinhos e aos poucos montar uma granja. Comenta sobre a agradável visita de suas tias. Jane está pessimista quanto ao julgamento na Auditoria, critica a desmobilização de Colombo. Reclama da falta de notícias devido à falta de recursos e meios para obter jornais e revistas. Jessie lamenta depender de ajuda financeira, fala do quanto fica constrangida. Comenta o passeio de camburão em que estava “sentindo um perfume gostoso de liberdade” e da chegada da TV a cores no presídio.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 26.08.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando de sua atual “tensão emocional” e de seus estudos sobre fascismo a partir da obra de Poulantzas. Diz que é um tema muito atual “principalmente nesse momento de crise do capitalismo internacional”. Comenta a eleição do novo presidente da ARENA e diz que não há novidade nem no processo nem no escolhido. Diz que o modelo econômico faliu, mas que “tudo se justifica em nome do lucro”. Faz considerações sobre o interesse internacional atuante no Brasil e sobre as bases institucionais do sistema: “com todos os AI-5 possíveis”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 21.02.1976

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira avisando sobre a saída da filha Leta do presídio. Considerações sobre a opção de vida de ambos e questionamentos sobre o futuro. Fala da existência da “célula multiplicadora”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 31.03.1976 (?)

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira em que faz alusão aos eletrochoques e suas consequências. Fala de seus problemas hormonais, cita autores e livros que leu e está lendo, além de sua pesquisa sobre América Latina.

Jessie Jane Vieira de Souza

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