Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira contando sobre sua permanência no hospital e a coleta de exames. Fala sobre leituras feitas no presídio e da situação judicial da colega Wanda.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando em organizar todas as cartas enviadas por ele e das repetidas declarações de amor presentes nos conteúdos destas. Fala do contrato de casamento assinado por ambos, do fato de Colombo ter ficado incomodado com a situação. Dá notícias da família e de suas aulas de francês com Lúcia. Está para ir ao hospital junto com Zenaide e Solange. Linhas censuradas.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando sobre o significado do bebê na vida deles: “vitória do bem contra o mal”. Fala sobre o companheiro militante Guttemberg, sua doença e transferência para o presídio do marido. Jessie pede a Colombo que cuide dele.

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane, referindo-se à mudança de cela, às restrições submetidas no presídio e à tortura de colegas.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira na qual fala de sua passagem pelo internato, dos coronéis mineiros, das lembranças de seu avô e das rixas políticas em Cornélio Alves. Fala das repercussões das brigas políticas entre partidos como PSD, PTB e entre membros da UDN, além das consequências para o Brasil dos modos de governar de J.K, Getúlio e devido à ação governamental dos EUA.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira comentando sobre sua família e a situação na Argentina. Fala de Sandra, que já havia chegado em Portugal, e comenta cartas enviadas por seus colegas presos políticos. Cita a saída de Zenaide do presídio e diz ter arrumado tão bem a sua cela que suas colegas decidiram deixar ali a televisão coletiva. Carta com 25 linhas censuradas.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira descrevendo fisicamente o presídio e falando dos turnos entre as presidiárias para assistir televisão. Fala da superação de dificuldades e inseguranças no relacionamento de ambos. Cita a morte de Patrícia. Despede-se enumerando os anos em que estão juntos “69/70-71- 72-73”.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Fala de sua convivência com problemas e setores diversificados da sociedade através das companheiras de presídio. No hospital está convivendo com presas comuns, o que não acontecia no presídio. Fala dos distúrbios sexuais entre as presas e a falta de orientação. Cita Florestan Fernandes que na época lecionava nos EUA.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira em resposta à sua carta de 25 de fevereiro de 1975. Fala sobre o amor num mundo de “limitações afetivas”.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira descrevendo sua chegada à clínica, algemada e escoltada por PMs. Anuncia que o parto está próximo e da possibilidade e vantagens de fazer cesariana. Reclama da solidão, da falta que o marido lhe faz.