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Rio de Janeiro (RJ)
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Carta de 03.02.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando, de maneira bem-humorada, de suas brincadeiras com a companheira de prisão sobre uma cidade chamada Caratinga. Está ansiosa para receber visita de Ivan e saber para qual prédio Colombo será mandado.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 25.04.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira comentando as movimentações políticas no Brasil e na Espanha. É uma data comemorativa para os militantes políticos de esquerda. Ao final da carta repete frases que ouve na voz de Amália Rodrigues e que falam sobre saudade. Carta com linhas e palavras censuradas originalmente.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 25.05.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira comentando visita de Iná e da mãe de Colombo, fala de sua sensação de isolamento e da rotina do presídio, além da convivência com as poucas presas políticas que cumprem pena (ao todo 5, incluindo Jessie). Diz que a operação para tratamento de saúde ocorrerá na semana seguinte.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 26.05.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando do cotidiano no presídio, o estudo de francês, o jardim cultivado no pátio, a saída próxima de Lúcia, além das condenações de outros colegas presos políticos. Fala brevemente de sua estadia no internato Princesa Isabel e da história da família Alves.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 08.10.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira comentando sobre sua família e a situação na Argentina. Fala de Sandra, que já havia chegado em Portugal, e comenta cartas enviadas por seus colegas presos políticos. Cita a saída de Zenaide do presídio e diz ter arrumado tão bem a sua cela que suas colegas decidiram deixar ali a televisão coletiva. Carta com 25 linhas censuradas.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 27.11.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando alegremente sobre a absolvição de Biga e a infelicidade da pena do Pauleco ter sido confirmada e do resultado de seu julgamento: 12 anos de prisão. Diz que seu contato com o mundo exterior reduzir-se-á com a mudança da família para o exterior e que o espaço em Bangu é grande demais para tão reduzido número de presas, o que aumenta a sensação de isolamento. Termina a carta com uma triste ironia: “até daqui há 24 anos?”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 16.04.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando do julgamento de Norma, que ocorrerá no dia seguinte. A situação em Bangu está boa, mas continua na expectativa quanto à situação dos presos em Ilha Grande. Diz que a SUSIPE permite correspondência mas teme que a falta de notícias de Colombo (3 semanas) seja problema da censura. Dirige palavras de apoio e coragem ao marido.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 06.07.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando da tristeza com sua transferência da aeronáutica e de estar longe de Colombo que encontra-se em um alojamento coletivo que, no entanto, segundo Jessie, é preferível à Ilha Grande. Diz que apesar da bagunça, Colombo deixou muito de si nos objetos da cela e que todas gostaram da presença dos colegas no presídio e dos objetos que deixaram. Jessie diz ter recebido livros e roupas que Colombo deixou.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 16,17 e 22.08.1975

  • BR SPAEL JJ-125
  • Item
  • 16,17 e 22.08.1975
  • Parte deJessie Jane

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando da visita de Ivan e Iná. Comenta o desgaste e solidão pelos quais passam ela e Norma. Diz que cuidar da horta é uma grande distração e que planeja criar pintinhos e aos poucos montar uma granja. Comenta sobre a agradável visita de suas tias. Jane está pessimista quanto ao julgamento na Auditoria, critica a desmobilização de Colombo. Reclama da falta de notícias devido à falta de recursos e meios para obter jornais e revistas. Jessie lamenta depender de ajuda financeira, fala do quanto fica constrangida. Comenta o passeio de camburão em que estava “sentindo um perfume gostoso de liberdade” e da chegada da TV a cores no presídio.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 26.08.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando de sua atual “tensão emocional” e de seus estudos sobre fascismo a partir da obra de Poulantzas. Diz que é um tema muito atual “principalmente nesse momento de crise do capitalismo internacional”. Comenta a eleição do novo presidente da ARENA e diz que não há novidade nem no processo nem no escolhido. Diz que o modelo econômico faliu, mas que “tudo se justifica em nome do lucro”. Faz considerações sobre o interesse internacional atuante no Brasil e sobre as bases institucionais do sistema: “com todos os AI-5 possíveis”.

Jessie Jane Vieira de Souza

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