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Descrição arquivística
Arquivo Edgard Leuenroth-UNICAMP Rio de Janeiro (RJ)
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Carta de 02.03.1973

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira, falando da proximidade do Carnaval, da compra de jornais e da feitura de roupas de lã para ocupar-se. Relata visita da tia Elaine.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 02.09.1973

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira em que declara que o sente reservado nas últimas cartas e fala da necessidade de conhecimento mútuo a partir de “atitudes práticas”. Diz acreditar no relacionamento de ambos, no estudo e no trabalho, pois “assumir total falta de perspectiva é assumir todo o peso de 30 anos de prisão”. Fala do resultado dos exames, da estabilidade de sua saúde e que, junto com suas colegas, se dedica a estudar história, línguas e matemática.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 02.12.1973

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando de seu alívio ao receber notícias de sua família, que em breve será deportada para a Suécia. Reclama das esparsas cartas enviadas por Colombo. Fala da visita de Iná e de suas conversas sobre a educação de Ivan. Faz brincadeiras sobre quando todos estiverem hipoteticamente soltos e passeando em Cabo Frio.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 03.02.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando, de maneira bem-humorada, de suas brincadeiras com a companheira de prisão sobre uma cidade chamada Caratinga. Está ansiosa para receber visita de Ivan e saber para qual prédio Colombo será mandado.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 03.03.1973

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira com muitas palavras censuradas. Conteúdo incompreensível. Em anexo, carta que fala da morte de preso na noite anterior e sua sensação de impotência, com linhas censuradas.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 03.06.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando de sua relação com Iná e do desgaste que a prisão causa em seus familiares. Diz que é inevitável deixar de ter conceitos “cristalizados” depois de 4 anos de prisão.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 04.05.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira agradecendo os presentes de aniversário e falando do clima de festas devido às visitas constantes. Fala de sua preocupação com a situação na prisão de Colombo, agravada pela falta de notícias. Comenta a soltura de Lourdes, diz ter conhecido o pai de Selma e que todas estão solidárias com os prisioneiros de Ilha Grande.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 04.11.1970

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Pergunta pelas visitas da mãe de Colombo, diz que gostaria de ter tido um filho com ele, faz menção ao advogado e ao fato de ser considerada “presa perigosa”.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 05.05.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira contando sobre a soltura de Lourdes e que tal acontecimento não mais a emociona como antes. Recebeu cartas de Colombo de 21 e 23 de abril de 1975, de aniversário e de 17 de abril de 1975. Fala do vestido que está fazendo e que sente muito sono ultimamente, comenta brevemente sobre a queda de Saigon.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 06 e 14.07.1975

  • BR SPAEL JJ-123
  • Item
  • 06 e 14.07.1975
  • Parte deJessie Jane

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane dizendo como foi doloroso ser transportado do presídio onde ela estava e onde tinham possibilidade de se encontrar. Diz tê-la olhado do camburão até não conseguir vê-la nitidamente. Diz que assim que chegou, receberam visita do diretor da DESIPE e do diretor da cadeia e que estes comunicaram que as obras durarão 4 meses e que a vinda dos presos de Ilha Grande será adiada por causa da vinda do “pessoal do Partido Comunista”. Pedido de audiência com o diretor para tratar dos problemas do presídio. Fala da banda de música que montaram no presídio e de como a rotina está aos poucos se acertando. A preocupação, no entanto, é com os companheiros de Ilha Grande e os que estão no PP, e que não foram transferidos. Comenta sobre a greve de fome dos presos comuns por reivindicações. Faz considerações sobre o cotidiano dos presos comuns e a situação social que os favorece a cometer delitos. Fala da insatisfação da classe média em desejar bens de consumo e viver marginalizada. Fala da vida de ambos em liberdade (9 meses) e em cárcere (5 anos). Mais adiante, fala da chegada de companheiros do presídio de Ilha Grande.

Jessie Jane Vieira de Souza

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