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Descrição arquivística
Arquivo Edgard Leuenroth-UNICAMP Rio de Janeiro (RJ)
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Carta de 15.12.1970

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Lamenta não ter tido notícias dele desde o julgamento (1 mês) e fala da solidão em que se encontra. Fala sobre a rotina no presídio e demonstra desânimo com atitudes do passado e com sua atual situação.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 15.10.1973

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira, depois de dois meses sem receber notícias dele. Fala das visitas, às vezes “limitadas e formais demais”, do contato com os sobrinhos e da preocupação com a família no Chile. Jane diz ainda que há a possibilidade de que sua mãe esteja em um campo de refugiados da ONU e seu pai e Juca no Estádio Nacional. Diz não compartilhar com Colombo de sua perspectiva quanto ao futuro, diz estar pessimista e preferir pensar no presente. Fala de seu tratamento e dos resultados positivos.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 15.05.1971

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Fala sobre as visitas recebidas, as restrições no presídio e a vontade que tem em ser transferida pois teme que a situação no presídio piore. Diz também ter tido acesso ao regulamento da SUSIPE.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 14.08.1973

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Já de volta a Bangu, fala que no momento suas colegas também estão sob tratamento de saúde. Descreve cada caso e, ao que parece, os ferimentos de algumas colegas parecem ser em conseqüência de tortura. Comenta brevemente a situação do Chile, fala de seus estudos e da pouca bibliografia disponível.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 14.04.1974

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira na qual descreve sua sensação de impotência diante do assassinato do periquito Lin por um rato. Diz estar se sentindo-se impotente nos últimos tempos. Conta que parte do pessoal do presídio já pode receber visitas.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 14.01.1973

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Esta carta teve 17 linhas censuradas, provavelmente todas pois não há nada transcrito.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.12.1971

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando demoradamente sobre a atual situação de ambos, a distância física e as atitudes necessárias para que continuem juntos. Fala de alguns passatempos no presídio como ouvir a rádio MEC e escrever cartas todos os dias.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.11.1973

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando de seus sentimentos por Geraldo, seu irmão falecido quando criança.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.07.1975

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira. Na data em questão, faz um mês que ambos se encontraram. Na carta, Jessie faz referência à proximidade entre o seu local de prisão e o de Colombo: “há pouco tava ouvindo barulho da rapaziada jogando futebol. Não sei se o som vinha daí”. Comenta visita de D. Eugênio e palestra da Rose M. Muraro sobre feminismo. Diz ter considerado a iniciativa muito boa, pois significou uma valorização das presas enquanto seres humanos. Segundo Jessie, anteriormente “o clima era de pavor e total desrespeito. O método usual eram os “espancamentos generalizados”. Fala da horta que cultivam no presídio, dos discos que Colombo mandou e de como se diverte ao ouvir as conversas dos “PMs”. Diverte-se também ao conversar com os pais das colegas, quando das visitas destes.

Jessie Jane Vieira de Souza

Carta de 13.05.1971

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane. Fala sobre a transferência para novas e melhores celas no mesmo presídio. Segundo ele, “parece que a nova administração não está mesmo afim de nos sufocar”. Fala sobre as restrições sentidas no dia-a-dia do presídio e a convivência com presos comuns. Expressa muito carinho à Jessie.

Jessie Jane Vieira de Souza

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