A coleção compõe-se das atas - gerais, das assembleias, do conselho administrativo e da congregação -, bem como dos livros: caixa, contas, matrícula, de ponto dos professores, balancetes, balanço e borrão (de oficinas). Temos ainda o Catálogo da Biblioteca da Arcadia Dramatica Julia de SantAnna, diários, ofícios, prestação, razão social, registro do movimento das oficinas, relatórios, termos, e demais documentos administrativos.
O conjunto reúne documentos de constituição e história do Grupo Ação Lésbica Feminista, revelando os diversos nomes que a entidade assumiu ao longo de sua existência; além de trazer documentos de tipologias diversas, tais como: manifestos, cartas abertas, recortes de jornal, prospectos e teses, acumulados no decorrer da participação do grupo em congressos e encontros do movimento lésbico paulista e homossexual brasileiro. A documentação conta, ainda, com a coleção completa do boletim Chanacomchana, produzido pela entidade entre os anos de 1979 e 1987, além de oito edições do título que o sucedeu, o boletim Um Outro Olhar.
A coleção é composta por jornais, revistas, livros, folhetos, legislação, relatórios ministeriais e documentação pessoal. Grande parte dos documentos é relativa a periódicos brasileiros publicados no século XIX, reproduzidos do acervo da Biblioteca Nacional e de outras instituições congêneres. A documentação pessoal é de Lima Barreto.
A coleção original contém obras dos séculos XIX e XX. Fundamental para o estudo da religião na América Latina, as obras registram rituais e contêm iconografia e poesia religiosas, campanhas pastorais de diversas Igrejas e seitas. Para o acervo do AEL foram adquiridas 38 obras brasileiras que constituem a série "Synods, councils and diocesan statues", publicadas nos em 1853 e no período de 1904-1970, cujos originais pertencem à Coleção Monsenhor Jamil Nassif Abib. Encontram-se entre os documentos sínodos, estatutos diocesanos e outros documentos que circularam em congressos e reuniões formais da Igreja Católica no Brasil.
O conjunto é constituído por documentos textuais, periódicos, correspondência, cartazes, banners, manuscritos, atas, documentação administrativa, fotografias e materiais audiovisuais que ajudam a contar a história de 44 anos de existência de uma publicação importante de intelectuais negros e negras, da história da literatura negra brasileira, de suas articulações nacionais e internacionais, compondo um diálogo com diferentes movimentos negros no Brasil e no exterior.
O conjunto contém documentos de constituição, organização e funcionamento do Grupo SOMOS; textos, manifestos, cartas abertas e boletins publicados pelo grupo; correspondência, material de congressos e encontros, periódicos nacionais e estrangeiros, cartazes, além de dossiês temáticos relacionados ao movimento homossexual.
As 49 imagens fotográficas da coleção registram o processo da fabricação de tecidos, incluindo a plantação do algodão e o interior da fábrica com diferentes máquinas, cada uma referente a uma parte da produção do tecido, tais como: engomadeira, teares, urdideiras, fiação, batedores etc. Registram também vistas parciais e aéreas da fábrica. Parte das fotografias são de autoria do fotógrafo Otto Rudolf Quaas.
O conjunto reúne registros audiovisuais, documentos textuais e bibliográficos que registram a trajetória profissional e acadêmica de Mariza Corrêa e, com essa, uma parte da história e desenvolvimento da antropologia brasileira. Contém documentos pessoais, teses e dissertações da titular, assim como de seus colegas e orientandos, livros raros e gravações de reuniões, seminários e depoimentos de importantes intelectuais das ciências sociais nacionais e internacionais, como Claude Lévi-Strauss, Margaret Mead, Marilyn Strathern, Peter Fry, Florestan Fernandes, Manuela Cunha, Ruth Cardoso, Fausto Castilho, Wanderley Guilherme dos Santos, entre outros. Constam, ainda, documentos administrativos, projetos, arguições e pareceres acumulados pela titular no exercício de suas funções ao longo de sua carreira, ambos na Universidade e na Associação Brasileira de Antropologia.
O conjunto reúne uma pequena porção de documentos relativos às atividades do grupo, tais como correspondência e comunicados enviados aos associados, panfletos, recortes de jornais, textos de outros grupos homossexuais e o boletim “Okzinho”, órgão oficial da Turma Ok. O destaque da documentação encontra-se na raríssima coleção de pequenos jornais voltados ao público homossexual editados entre as décadas de 1960 e 1970, muitos de maneira artesanal: “O Snob” (1963-1969), “Darling” (1968) e “Gente Gay” (1976-1978), editados no Rio de Janeiro com a participação de Agildo Bezerra Guimarães; e outros títulos como “Aliança de Ativistas Homossexuais”, “Cray Press Magazine”, “Foyer”, “La Saison”, “Le Femme”, “Littlle Darling”, “Mammy’s News”, “O Centauro”, “O Grupo”, “O Vic”, “Tiraninho”, entre outros.