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Descrição arquivística
Milton Barbosa
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Milton Barbosa

  • BR SPAEL MB
  • Fundo
  • 1968-2017 (predominante 1993-2010)

O fundo Milton Barbosa reúne documentos produzidos e acumulados pelo titular do conjunto a partir do final dos anos 1960 e início de 1970. Conta com um grupo de documentos que se relacionam com a criação do Movimento Negro Unificado (MNU), em 1978, e uns poucos documentos dos anos subseqüentes, incluindo nesse conjunto o 1º. Congresso Nacional do MNU. A documentação ganha mais representatividade a partir de 1993, período em que Milton Barbosa assumiu a Coordenadoria Estadual do MNU – São Paulo, e segue até 2010 quando ocupou o cargo de Coordenador de Relações Internacionais. Paralelamente à documentação produzida pelo MNU, Milton Barbosa acumulou documentos do Movimento Negro como um todo, sobretudo do movimento paulista, com destaque para os 140 documentos jornalísticos que tratam das questões raciais, da ocupação no Haiti, entre outros temas. Sobre sua vida privada os documentos acumulados referem-se, essencialmente, ao âmbito profissional e político-partidário, não incluindo documentos pessoais oficiais e nem de familiares.

Milton Barbosa

Material jornalístico

A série compreende os seguintes assuntos: Movimento Negro nos EUA e no Brasil, imprensa negra no Brasil; sistema escravista no Brasil; escola de samba; Mandela; África do Sul e o sistema de segregação racial; violência policial; mortalidade infantil; analfabetismo; esterilização; grupos de skinheads; discriminação da mulher negra; chacina; ocupação no Haiti; colonização européia; racismo; Quilombo dos Palmares; sindicalismo; Pelé e o voto negro; Movimento Sem Terra (MST); esquerda no Brasil; anemia falciforme; a mulher presa; lançamento do livro de Neninho do Obaluaê; tortura na Argélia; Angola; desigualdade racial no mercado de trabalho; cotas nas universidades públicas; inclusão da população negra no Plano Plurianual (PPA); redução da idade penal; intolerância religiosa; tráfico humano de mulheres negras; política econômica do PT; Área de Livre Comércio das Américas (Alca); armamento; ecologia; quilombolas; movimento zapatista; furacão Katrina; Marcha Zumbi + 10; Israel e o massacre do povo libanês e palestino; Al Green e a blackmusic; educação infantil; trabalho infantil; serviço para denunciar a violência contra a mulher; o sistema carcerário para os condenados por terrorismo.

Movimento Negro

  • BR SPAEL MB-MN
  • Grupo
  • 1968-2017 (predominante 1990-2010)
  • Parte deMilton Barbosa

As séries do grupo são compostas por documentos que retraçam as lutas e conquistas políticas e sociais do Movimento Negro no Brasil, e, particularmente, na cidade de São Paulo e região metropolitana, com a presença ainda de algumas cidades do interior do Estado. Dentre os temas presentes no conjunto, encontram-se aqueles que configuram o cerne do Movimento Negro no país, como: combate ao racismo e à discriminação, promoção da igualdade racial, políticas de ações afirmativas (cotas), arte e cultura afro-brasileira, educação, saúde da população negra, juventude negra, aumento da maioridade penal, repressão, sistema prisional, violência policial, direitos humanos, intolerância religiosa e quilombos e quilombolas. Há também documentos relacionados à África do Sul e ao regime de segregação racial, à guerra civil na Argélia, à ocupação do Haiti, à questão da Palestina e aos povos indígenas. Entre os produtores dos documentos se encontram entidades do poder público federal e municipal e do Movimento Negro.

Coordenadoria Nacional

O subgrupo reúne documentos produzidos pela Coordenadoria Nacional do MNU – denominada CON. A Coordenadoria tinha a responsabilidade de implementar as teses aprovadas nos Congressos Nacionais por meio do Plano de Ação. Inicialmente a CON era composta por 19 membros eleitos nos Congressos Nacionais, sendo 5 integrantes da CEN – Coordenadoria Executiva Nacional. A partir da reformulação do Estatuto interno a CEN foi extinta e suas funções administrativas, como finanças, etc., passaram a ser executadas por setores especializados da CON. Os documentos do subgrupo se referem tanto à CON quanto à CEN.

Correspodência

A série “Correspondência” traz documentos de cunho pessoal e individual de Milton Barbosa, como a carta numerológica sobre sua personalidade; carta recebida dos filhos Kaluembi e Akinyele, tanto as analógicas quanto as eletrônicas (e-mail); carta recebida de seu amigo Neninho de Obaluaê referente ao período em que esteve preso em Piraquara (PR); carta ao Presidente Lula do coletivo de pais de estudantes de medicina em Cuba solicitando transporte para viagem de seus filhos de volta ao Brasil e, por fim, um dos documentos mais antigos do conjunto, que é uma carta endereçada ao músico Germano Mathias, membro de um grupo musical da Bahia solicitando a retirada da palavra “macaquinha da letra da música que seria apresentada no show. Assina esse documento o titular do conjunto Milton Barbosa, na época membro do Grupo Decisão. A série traz ainda cartas, cartão-postal, bilhetes e e-mails que comunicam aspectos da vida pessoal e familiar de Milton Barbosa.

Movimento Negro Unificado

  • BR SPAEL MB-MNU
  • Grupo
  • 1973-2014, s.d. [predominante 1990-2010]
  • Parte deMilton Barbosa

O grupo reúne documentos relativos ao período de atuação de Milton Barbosa no Movimento Negro Unificado (MNU), desde sua criação até o período em que foi nomeado Presidente de Honra. Concentra documentos que se referem a posições de coordenação, como Coordenador Nacional, Coordenador de Relações Internacionais, Coordenador de Formação Política e Organização e Coordenador Estadual por São Paulo.

Jornal

A série reúne um conjunto de jornais nacionais do MNU; alguns números do Jornal da Marcha produzido por um coletivo de entidades e pelo MNU; uma fotocópia do Jornal Pasquim de 1973 com entrevista da antropóloga Angela Gillian e, por fim, o jornal de 1979, que retoma o tema da entrevista de Angela Gillian. Conta com uma edição especial do Jornal Versus sobre o Ciclo de Cinema Africano Independente, de 1979, bem como o Jornal Nêgo, criado pelo MNU no final da década de 1980. Integram o conjunto de jornais Nêgo os seguintes exemplares: no. 15 (1988); no. 17 (1989); no. 19 (1991) com entrevista de Lélia Gonzalez; no. 22 (1993); no. 23 (1997); no. 24 (1998); no. 25 (2003), a Edição Comemorativa dos 15 Anos do MNU, Seção Paraná – Núcleo Carlos Adilson Siqueira. Conta ainda com uma fotocópia do Jornal Consciência, do MNU de Porto Alegre, de 1999.

Trajetória Pessoal

  • BR SPAEL MB-TPS
  • Grupo
  • 1973-2017 (predominante 1993-2011), s.d.
  • Parte deMilton Barbosa

O grupo reúne documentos pessoais de Milton Barbosa que refletem sua luta pela igualdade racial, desde sua primeira participação no coletivo denominado Grupo Decisão, em 1973, que deu origem ao MNU, até sua participação, em 2017, como presidente de honra do MNU em um evento sobre a problemática vivida por filhos de familiares encarcerados, realizado no Memorial da América Latina.

Boletim

Os documentos reunidos na série “Boletim”, referem-se ao “Árvore das Palavras”, publicação criada por um grupo de estudantes da USP que, no final dos anos 1970, discutia sobre a questão racial no espaço universitário, do qual Milton Barbosa fez parte como estudante de economia da USP.

Proposta

A presente série apresenta propostas de políticas voltadas para a população negra e também para a realização de eventos do Movimento Negro, tais como: realização de seminário sobre a questão racial e a administração municipal de São Paulo; combate ao racismo e promoção da cidadania; fortalecimento das organizações do Movimento Negro no Governo Lula; mês da Consciência Negra; da 1ª Conferência de Direitos Humanos da Cidade de São Paulo; para uma política nacional de saúde da população negra; inclusão da variável cor/raça no sistema de informação da rede municipal de saúde de São Paulo; proposta de regimento da Primeira Conferência Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; ações afirmativas no mercado financeiro; transformação da Coordenadoria de Assuntos da População Negra (CONE) da Prefeitura de São Paulo em uma Secretaria; realização do Congresso Brasileiro de Entidades Negras; constituição de um Tribunal Internacional para julgar o assassinato dos povos e trabalhadores da África; elaboração de uma política pública para as comunidades quilombolas; criação de um Observatório de Juventude Negra; criação de espaços para abrigar mulheres vítimas da violência, basicamente.

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