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Description archivistique
Antônio Paim Vieira
BR SPSIARQ PAIM · Collection · A ser preenchido

O fundo é composto por dois conjuntos distintos denominados: "Virgens e Madonas Brasileiras" e "1830 Costumes Paulistanos" . Ambos somam 52 telas pintadas a óleo sobre tela, emolduradas em estilo.

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A Novena
BR SPSIARQ PAIM_1830 CP_TELA 01 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

A obra se refere a uma cena que passa-se na igreja de São Francisco e apresenta a multidão dos fiéis, onde matronas em cadeiras reservadas acham-se entre fâmulos ajoelhados ou sentados pelo chão, o que dava à assistência um aspecto ondulante. Era a grande oportunidade para encontros e naomoros que se limitavam a olhares furtivos.

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Virgem dos Palmares
BR SPSIARQ PAIM_VIRGENS_TELA 01 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

A obra refere-se a um recanto do Brasil central com os seus tufos de caranúbas atopetando o horizonte. A Virgem, de traços somáticos e palidez características dos habitantes daquela região, dobra-se num gesto compassivo como que a atender a uma prece. Esta linha evoca flexuosidade das palmeiras: o celebrado "talhe de palmeira" dos poetas românticos e também a complacência da carnaúba, planta utilíssima e providencial para os habitantes do sertão. A árvore bela e boa. O colo está cingido por uma manta de tecido popular. O cabelo é negro e curto, lembrando a ascendência aborígene. Os braços evocam duas palmas, os dedos pontas de folhas que se enlaçãm, e tudo se harmoniza pelo meneio característico dos palmares.

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Serenata
BR SPSIARQ PAIM_1830 CP_TELA 02 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

A serenata constituía a nota lírica, por excelência, da vida romântica paulistana. Pelas horas mortas da noite os boêmios quebravam o silêncio claustral das ruas com o som lamentoso dos violões, das flautas e da voz langorosa dos seresteiros. O cenário sugere a Rua da Tabatinguera.

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Virgem da Cachoeira
BR SPSIARQ PAIM_VIRGENS_TELA 02 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

Maria é representada pela figura de uma jovem, acentuadamente morena, de pele tostada. De sua cabeça, benignamente inclinada, caem madeixas de cabelo e desce um véu branco e transparente. Sua túnica segue o mesmo ritmo; e tudo se movimenta no sentido do seu olhar. Ao fundo uma cachoeira, como tantas que existem pelo Brasil, derrama a catadupa de suas águas que, rolando por sobre os penedos seguem a linha fundamental da composição. No céu, esbranquiçado pelo nevoeiro, a figura do arco-iris se esboça sobre a queda d´água de tal modo que constitue, também, a auréola da Virgem. Esta imagem exprime a Virgem das Graças que, em torrente, despeja favores sobre a multidão dos aflitos pacificando (arco-iris)seus tormentos. Nas rendas e gazes que vestem a Virgem repetem-se os mesmos motivos e transparência das águas; e nestas, por entre espumas, surgem de cor morena pedras boleadas pelo ímpeto da correnteza.

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A Academia
BR SPSIARQ PAIM_1830 CP_TELA 03 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

À entrada da Academia os estudantes marcavam encontro com as mucamas de suas amadas, para lhes enviarem presentes e recados transmitidos em cochichos, que só tinham por testemunhas as quitandeiras estacionadas ao longo do muro que cercava o velho convento fransciscano.

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Virgem da Orquídea
BR SPSIARQ PAIM_VIRGENS_TELA 03 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

A Virgem é representada por uma caboclinha adolescente que sustena, na mão, uma orquídea lilás: Catleya loddigesii ou Harrisonuiae, por exemplo. Essa orquídea é a mais generalizada de todas e viceja até mesmo nos sítios de vegetação franzina. A Virgem tem o olhar repassado de humildade e infunde aquela modéstia característica dos roceiros, de que a linda mas singela orquídea que ostenta serve de símbolo: porque é tão discreta na forma como na cor. Ao longe divisa-se uma paisagem campestre: choça de palha entre arvoredos enfezados. Moradia de gente obscura. O sol doura, no entanto, esse remanso. É a figuração de Maria, flor de humildade e simplicidade, amando sua santa pobreza, toda material; pois que iluminada pelo sol da graça sua alma exulta na mais intensa alegria interior, que se denuncia nos seus olhos.

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Virgem dos Verdes-Mares
BR SPSIARQ PAIM_VIRGENS_TELA 04 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

O Nome "Maria" significa "estrela do mar". Os mares brasileiros são verdes. Os poetas os chamam de "VERDES MARES" (Alencar), ou cantam "esmeralda das ondas" (Vicente). O verde é a cor da esperança, o mar é, por excelência, o elemento da esperança dos que navegam e calentam no coração "esperança de porto" e salvamento" (Camões). O qualificativo de "esperança" convém, perfeitamente à Virgem Santíssima. "Esperança nossa" diz, na Salve-Rainha, a multidão de de seus devotos. A tez da Virgem é de um moreno cor de areia, e suas feições são neste caso, menos estritamente regionais. Quer isto significar que as costas brasileiras são tão extensas que abrangem várias latitudes e muitíssimas regiões diferentes. A palavra "estrela" reforça a idéia universalista porque tais astros não apresentam, como os demais, fazes ou aspectos mutáveis: sol dos trópicos, do equador, etc. As estrelas são, sempre e em toda parte, constantemente as mesmas. O sol e a lua que aparecem num céu borrascoso siginificam o

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Encontro
BR SPSIARQ PAIM_1830 CP_TELA 04 · Pièce · A ser preenchido
Fait partie de Antônio Paim Vieira

O encontro com suas eleitas era graça, terminantemente proibida aos jovens, em nome dos bons costumes. O recurso de menor risco, era o rápido colóqui no portão dos fundos, aberto para as charnecas da várzea, ao lusco-fusco e sob a proteção da prestativa mucama.

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