MARGARIDO, Alfredo Augusto.

Área de identidad

Tipo de entidad

Persona

Forma autorizada del nombre

MARGARIDO, Alfredo Augusto.

Forma(s) paralela(s) de nombre

  • Alfredo Augusto Margarido

Forma(s) normalizada del nombre, de acuerdo a otras reglas

    Otra(s) forma(s) de nombre

      Identificadores para instituciones

      Área de descripción

      Fechas de existencia

      05/02/1928 - 12/10/2010

      Historia

      Ficcionista, ensaísta, poeta, crítico literário, jornalista, tradutor, artista plástico e estudioso de problemáticas africanas, Alfredo Augusto Margarido nasce em cinco de fevereiro de 1928, na freguesia de Moimenta, região de Vinhais em Portugal.

      Alfredo Margarido inicia sua formação acadêmica na Escola de Belas Artes do Porto, onde realiza algumas exposições. Paralelamente, realiza exposições também em Lisboa, antes de seguir, a serviço do governo português, para o continente africano, no início dos anos 1950. Durante a estada nesse continente, viaja primeiramente para São Tomé e Príncipe e, em seguida, para Angola, onde é responsável pelo Fundo das Casas Econômicas.

      Em 1953, inicia a sua obra literária com a publicação de "Poemas com Rosas". Em 1957, é expulso do território angolano devido a denúncias feitas e publicadas, no "Diário Popular" de Lisboa, sobre as situações de discriminação racial que ocorriam no país. No período em que ficou na África, colaborou com várias publicações, a exemplo do "Boletim de Cabo Verde" e do "Boletim da Guiné".

      Alfredo Margarido então regressa para Portugal e se dedica ao jornalismo. Dirige o suplemento literário do "Diário Ilustrado" e desenvolve as atividades de crítica literária e crítica sobre artes plásticas. Em 1958, publica "Poema Para Uma Bailarina Negra", de inspiração surrealista. Na ficção, integra-se na tendência do "noveau roman" com as obras "No Fundo Deste Canal" (1960) e "A Centopeia" (1961). Em 1961 publica o ensaio "Teixeira de Pascoais" e, no ano seguinte, lança - em parceria com Artur Portela Filho - "O Novo Romance", livro que divulga o "nouveau roman", em Portugal. Em 1963, edita, nessa mesma linha literária, o romance "As Portas Ausentes". Em 1964, publica, em Lisboa, o ensaio "Negritude e humanismo". No mesmo ano, instala-se em Paris, onde se formará em Ciências Socias, na "École des Haute Études en Sciences Sociales".

      Por combater ativamente o colonialismo durante o período da ditadura, seu regresso a Portugal lhe era vetado. Nesse período, cria e co-dirige a revista "Cadernos de Circunstância" ao lado de um grupo de exilados portugueses: Manuel Villaverde Cabral, Jorge Valadas (conhecido também pelo pseudônimo de Charles Reeve), Fernando Medeiros, Alberto Melo, João Freire e José Maria Carvalho Ferreira.

      Enquanto professor, leciona em várias universidades francesas (Paris, Vincennes e Amiens) e, após 25 de abril de 1974, retorna para Portugal e leciona em Lisboa. No Brasil, passará pela Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

      Da vasta obra de Alfredo Margarido, muita da qual dispersa por jornais e revistas, destaque-se, além das citadas, os ensaios "Jean Paul Sartre" (1965), "A Introdução ao Marxismo em Portugal" (1975), "Ensaio Sobre a Literatura das Nações Africanas" (1980), "Fernando Pessoa/Santo Antônio, São João, São Pedro - introdução crítica e notas" (1986), "Plantas e Conhecimento do Mundo nos Séculos XV e XVI" (1989) em colaboração com Isabel Castro Henriques, "As Surpresas da Flora no Tempo dos Descobrimentos" (1994) e "A Lusofonia e os Lusófonos: novos mitos portugueses" (2000).

      Alfredo Margarido também se notabiliza na área da tradução, vertendo obras de Anouilh, Faulkner, James Joyce, Steinbeck, Dylan Thomas, Nietzsche, Saint-John Perse, Kafka, entre outros.

      Deixa uma vasta obra, muita da qual dispersa por obras coletivas - capítulos, introduções, prefácios, posfácios -, e por estudos espalhados em jornais e revistas culturais e científicas, nacionais e estrangeiras. Uma parte dessa obra plástica foi reunida em "33+9 Leituras Plásticas de Fernando Pessoa" (1988) e em "Obra Plástica de Alfredo Margarido" (2007).

      Em 2009, o espólio de Alfredo Margarido passa a integrar o acervo da Biblioteca Nacional de Portugal, em decorrência de doação realizada pelo próprio titular.

      Alfredo Augusto Margarido falece em Lisboa, no dia doze de outubro de 2010.

      Lugares

      Estatuto jurídico

      Funciones, ocupaciones y actividades

      Mandatos/fuentes de autoridad

      Estructura/genealogía interna

      Contexto general

      Área de relaciones

      Área de puntos de acceso

      Puntos de acceso por materia

      Puntos de acceso por lugar

      Occupations

      Área de control

      Identificador de registro de autoridad

      Identificador de la institución

      Reglas y/o convenciones usadas

      Estado de elaboración

      Nivel de detalle

      Parcial

      Fechas de creación, revisión o eliminación

      Idioma(s)

      • portugués de Brasil

      Escritura(s)

        Fuentes

        Notas de mantención