O Escritório de Ação Cultural (EAC) foi criado pela Portaria GR 82/94, de 13.07.1994, junto à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PREAC).Tinha como função elaborar e implementar, na área de extensão, políticas de ação cultural, bem como promover, oferecer e difundir eventos, ações e conhecimentos culturais, dentro e fora da universidade e propiciar condições para o estabelecimento de convênios e contratos relativos à ação cultural que envolve a universidade. Suas funções foram incorporadas pela Coordenadoria de Desenvolvimento Cultural (CDC), criada pela Portaria GR 44/99, de 08.11.1999, que extinguiu também o Escritório de Ação Cultural (EAC).
O Escritório Técnico de Construção (ETC) foi criado junto à Reitoria pela Portaria GR-06/1969, em substituição à Comissão Técnica (COTEC), com a incumbência de assessorar a fiscalização e a execução das obras da Cidade Universitária. Foi extinto pela Portaria GR-018/1969, que criou o Escritório Técnico de Execução de Obras e Serviços, posteriormente denominado Escritório Técnico de Obras (ESTEC).
Instituída junto à Reitoria pela Portaria GR-019/1969, tinha como competências planejar e estabelecer o cronograma de implantação dos edifícios da Cidade Universitária, levantar programas e estabelecer as áreas destinadas a abrigar as unidades departamentais integrantes dos institutos e dos cursos profissionais, explicitar detalhes referentes às necessidades técnico-didático-científicas de cada departamento, proceder a análise dos projetos, oferecendo subsídios, críticas ou alterações. Foi extinta pela Portaria GR-127/1971. Suas atribuições passaram a ser de responsabilidade do Escritório Técnico de Execução de Obras e Serviços (ESTEC), criado pela Portaria GR-018/1969.
Criada e implantada junto à Reitoria pela Portaria GR-217/1977, a Livraria Universitária resultou de um convênio firmado entre o Ministério da Educação e Cultura (MEC), por meio do Departamento de Assuntos Universitários (DAU), e a Unicamp. Sob supervisão inicial do Centro de Estudos em Administração Universitária (CENTAU), tinha o objetivo de prestar serviços à comunidade universitária na área de informação científica e tecnológica e facilitar a aquisição de publicações nacionais e estrangeiras. Dentre as atribuições estavam a identificação, listagem, aquisição e distribuição de publicações. A Unicamp se encarregava das compras, elaboração de cadastros e contratos com as fontes, organização dos títulos solicitados pelos institutos e faculdades, acompanhamento da logística das obras até a Universidade e vendas.
O Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação "Prof. Dr. Gabriel de Oliveira da Silva Porto" (CEPRE) iniciou as atividades de atendimento às pessoas com deficiência visual e auditiva em 1973. Ao longo dos anos ocorreu a ampliação das atividades também para o ensino e pesquisa, com equipe multiprofissional. Com isso, a oferta de cursos de formação em deficiência visual e surdez, nas modalidades extensão e especialização, foi expandida. O CEPRE foi incorporado junto à Faculdade de Ciências Médicas (FCM) pela Deliberação CONSU-A-30/1992. Os atendimentos foram realizados em um prédio no centro de Campinas até 1997, quando o CEPRE migrou para o campus de Barão Geraldo. Pesquisadores e estudantes desenvolvem e testam metodologias e técnicas de intervenção a lactentes, crianças, adolescentes e adultos com deficiência visual ou surdos, em ações de habilitação, educação e reabilitação. Entre as ações de assistência estão o Programa de Orientação às Famílias de Crianças Surdas, Linguagem e Surdez: Programa Infantil, Programa Escolaridade e Surdez, Programa de Intervenção Precoce na Deficiência Visual, Programa Infantil na Deficiência Visual, Programa de Adolescentes e Adultos na Deficiência Visual.
Criada junto à Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH) pela Portaria GR-089/1990, a Câmara de Avaliação de Servidores (CAS) incorporou as funções da extinta Comissão Central de Avaliação (CCA), instituída pela Portaria GR-390/1986. Teve como objetivos: definir e aprovar os perfis das funções das diversas carreiras funcionais da Universidade, baixar instruções para processos de ingresso, enquadramento, promoção e progressão dos servidores, aprovar e homologar ingressos, enquadramento e promoções propostas pelos órgãos ou unidades da Universidade; julgar recursos ou reclamações encaminhadas pelas unidades, comissões setoriais ou de carreiras funcionais. Extinta pela Deliberação CAD-A-001/99, suas funções passaram a ser de responsabilidade da Câmara de Recursos Humanos (CRH).
Prevista na Lei Estadual 7.655/62, de 28.12.1962, que criou a Universidade Estadual de Campinas, a Reitoria é o órgão superior de administração da universidade, juntamente com o Conselho Universitário (CONSU), e tem a finalidade de superintender todas as atividades universitárias. Suas funções são exercidas pelo Reitor, que é auxiliado pelo Coordenador Geral da Universidade e pelos Pró-Reitores.
Previsto na Lei 7.655/1962, de criação da Unicamp, o Conselho de Curadores (CC) teve sua primeira reunião em 1963, presidida pelo reitor Cantídio de Moura Campos, enquanto a última reunião aconteceu em 1965, sob a presidência do professor Zeferino Vaz. Seu funcionamento se deu na condição de que suas funções seriam exercidas até a formação de um Conselho Diretor. Era o órgão deliberativo da Unicamp e tinha como competências, dentre outras, exercer a jurisdição superior da Universidade, traçar sua política geral e fiscalizar também a execução orçamentária e deliberar sobre a prestação de contas do reitor.
A Assessoria Econômica (AECO) foi criada junto ao Gabinete do Reitor (GR) pela Portaria GR 95/94, de 25.07.1994 e extinta pela Portaria GR 97/97, de 16.07.1997, sendo substituída pela Assessoria de Economia e Planejamento (AEPLAN). Tinha como competências acompanhar e consolidar os indicadores físicos da Universidade assessorar a Reitoria nos assuntos relativos à política salarial acompanhar e manter atualizado o banco de dados de indicadores econômicos além de elaborar e/ou assessorar projetos especiais, na sua área de atuação, quando solicitado pelo reitor.
Fundado em março de 1955, o Conselho de Entidades de Campinas (CEC) agregava as sociedades de classe, culturais e de serviços da cidade, a fim de debater assuntos de interesse coletivo da sociedade campineira e viabilizar decisões decorrentes desses debates. O Conselho decidiu tratar da questão relacionada à Faculdade de Medicina de Campinas, criada pela Lei 2.154/1953, mas até então não implantada. Retomou a Campanha Pró-instalação da Faculdade de Medicina na cidade, idealizada pelo jornalista Luso Ventura em 1946. A intensa mobilização junto ao governo do Estado e à Assembleia Legislativa levou à instalação da Unicamp em 1962, por meio da Lei Estadual 7.655/1962.