Criado junto à Reitoria, pela Portaria GR-271/1984, com a denominação de Núcleo de Energia (NUCLENER), posteriormente passou por um processo de reestruturação, que culminou, em dezembro de 1992, na constituição do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE). Realiza estudos, trabalhos, pesquisas e prestação de serviços de consultoria e assessoria na área de planejamento energético e bioenergia e apoia a implantação de uma política energética nos níveis municipal, estadual e nacional. O NIPE conta com o Laboratório de Pesquisa em Bioenergia e a Planta Piloto para Bioenergia (PPBioen), além da parceria com o Laboratório de Meio Ambiente e Saneamento (LMAS) da Faculdade de Engenharia Agrícola (FEAGRI). O NIPE também dá suporte aos cursos de pós-graduação em Planejamento de Sistemas Energéticos (PSE) da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) e ao Programa Interinstitucional de Doutorado em Bioenergia (Unicamp/USP/Unesp).
Datas-limite: 1984-
Inicialmente denominado Laboratório Unicamp de Movimento e Expressão, conforme a Portaria GR-072/1986, o Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais (LUME) recebeu a atual denominação pela Deliberação CONSU-A-16/1993. Trata-se de um centro de pesquisa teatral, cujo foco é o trabalho do ator, sua técnica e sua arte. Dedica-se a elaborar e codificar técnicas corpóreas e vocais de representação, redimensionando o teatro como uma arte do fazer e o ator como um artesão que executa ações. São seus objetivos, de acordo com a Deliberação CONSU-A-012/2002, de que também dispõe sobre o regimento interno: produção, divulgação e aplicação de conhecimentos interdisciplinares e transculturais no campo das artes performáticas e cênicas, pesquisas próprias e em convênio com outras instituições, contribuição com o ensino nas diversas unidades da Unicamp.
Criado pela Portaria GR-163/1982 como Centro de Controle de Intoxicações (CCI), teve sua denominação alterada para Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas (CIATox), de acordo com a Resolução GR-44/2019. Está vinculado à Faculdade de Ciências Médicas (FCM), como centro interno da unidade de ensino e pesquisa, atuando como serviço de apoio ao Hospital das Clínicas (HC). Tem como objetivos: oferecer assistência, ensino, pesquisa e extensão na área de toxicologia e especialidades afins, capacitar profissionais de saúde, assessorar instituições públicas ou privadas para investigação, realizar exames de laboratório, prestar assistência toxicológica à comunidade em consonância com os programas estabelecidos pela Universidade e estabelecer mecanismos que contribuam para o levantamento de dados epidemiológicos. Em 2015, o CIATox foi reconhecido como integrante da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS).
Criado pela Portaria GR-318/1987 junto à Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e atualmente subordinado à Diretoria Executiva da Área de Saúde (DEAS), o Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo (Gastrocentro) tem como objetivos prestar serviços à comunidade, coordenar e promover recursos técnicos e científicos para o diagnóstico, controle e tratamento das afecções mais complexas do aparelho digestivo de crianças e adultos, integrar atividades de pesquisa, coordenar serviços de gastroenterologia, colaborar com outras universidades e instituições na implementação de políticas de desenvolvimento e autonomia técnica na área de gastroenterologia. O Gastrocentro também é um serviço do Hospital das Clínicas da Unicamp (HC), voltado para a prestação de assistência e pesquisa.
O Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação "Prof. Dr. Gabriel de Oliveira da Silva Porto" (CEPRE) iniciou as atividades de atendimento às pessoas com deficiência visual e auditiva em 1973. Ao longo dos anos ocorreu a ampliação das atividades também para o ensino e pesquisa, com equipe multiprofissional. Com isso, a oferta de cursos de formação em deficiência visual e surdez, nas modalidades extensão e especialização, foi expandida. O CEPRE foi incorporado junto à Faculdade de Ciências Médicas (FCM) pela Deliberação CONSU-A-30/1992. Os atendimentos foram realizados em um prédio no centro de Campinas até 1997, quando o CEPRE migrou para o campus de Barão Geraldo. Pesquisadores e estudantes desenvolvem e testam metodologias e técnicas de intervenção a lactentes, crianças, adolescentes e adultos com deficiência visual ou surdos, em ações de habilitação, educação e reabilitação. Entre as ações de assistência estão o Programa de Orientação às Famílias de Crianças Surdas, Linguagem e Surdez: Programa Infantil, Programa Escolaridade e Surdez, Programa de Intervenção Precoce na Deficiência Visual, Programa Infantil na Deficiência Visual, Programa de Adolescentes e Adultos na Deficiência Visual.
Instituído pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) em 1986, foi criado oficialmente pela Deliberação CONSU-A-024/1990, com a denominação de Centro Integrado de Pesquisas Oncohematológicas da Infância (CIPOI). Seu objetivo inicial era desenvolver pesquisa básica e aplicada destinada ao estudo das crianças portadoras de leucemias agudas. Hoje, também trabalha na criação de biblioteca celular para estudo da evolução clínica de pacientes leucêmicos. O Centro é responsável pela triagem neonatal das Diretorias Regionais de Saúde de Campinas, São João da Boa Vista, Bauru, Marília e Presidente Prudente. A Portaria GR-136/1997 alterou sua denominação para Centro de Investigação em Pediatria (CIPED), porém o CIPOI segue em funcionamento.
O Centro de Investigação em Pediatria (CIPED) foi criado em outubro de 1997 junto à Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Imediatamente após a entrega das instalações físicas, em abril de 1998, vários laboratórios foram progressivamente implantados. Hoje o CIPED aloca nove laboratórios e realiza pesquisas colaborativas com o Hospital de Clínicas (HC), Hospital da Mulher “Professor Doutor José Aristodemo Pinotti” - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemocentro), Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo (Gastrocentro), Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG), Maternidade de Campinas, Instituto Butantan, Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Paulo, Universidade de Toyama (Japão), Universidade de Massachusetts, Universidade de Chiba (Japão) e Universidade McGill (Canadá). Seu objetivo principal é desenvolver pesquisa básica e aplicada destinada ao estudo das crianças portadoras de leucemias agudas. Hoje, também trabalha na criação de biblioteca celular para estudo da evolução clínica de pacientes leucêmicos.
Foi criado pela Portaria GR-101/1984 como Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) para exercer as funções de Centro Nacional de Referência com atividades de treinamento, pesquisa e assistência em programas de saúde da mulher. A partir da Resolução GR-23/2010, passou a denominar-se “Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM)”. Subordinado à Diretoria Executiva da Área de Saúde (DEAS), o CAISM é um órgão integrante do complexo de saúde da Unicamp que tem como objetivos prestar assistência e realizar atividades de ensino e pesquisa dentro do campo da atenção integral à saúde da mulher e do recém-nascido. O CAISM nasceu de uma proposta de docentes do Departamento de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Foi inaugurado em março de 1986, o hospital atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é referência regional em assistência da mulher e do recém-nascido, abrangendo atendimentos de média e alta complexidade, a exemplo do tratamento de câncer ginecológico e mamário. As atividades, também de cunho acadêmico, fortalecem a capacitação de pesquisadores e a formação de profissionais.
Previsto inicialmente na Lei 4.996/1958 como uma entidade autárquica, o Hospital de Clínicas (HC) foi incorporado à Unicamp, de acordo com a Lei 7.655/1962 e formalizado nos Estatutos da Universidade, baixados pelo Decreto Estadual 52.255/1969. O HC é uma unidade da Diretoria Executiva da Área de Saúde (DEAS) e vinculada à Faculdade de Ciências Médicas (FCM) para fins de ensino, pesquisa e prestação de ações e serviços de saúde de alta complexidade destinados à comunidade. A unidade contribui com a formação de profissionais em ciências médicas e cursos correlatos, colabora e contribui para a educação médico-sanitária da população e presta assistência médico-hospitalar por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a expansão da Universidade no início da década de 1970, ficou definida a construção do HC da Unicamp. A pedra fundamental foi lançada em 1975, mas as atividades tiveram início quatro anos depois, com a instalação de algumas alas, como ambulatórios e internação. Após a conclusão da sua estrutura, o HC foi oficialmente inaugurado em 1986. Daí em diante, diversos serviços, laboratórios e outros ambulatórios foram também sendo implantados. Pacientes de quase todos municípios de São Paulo e vários estados são atendidos nos ambulatórios do hospital, em praticamente todas as especialidades e subespecialidades clínicas e cirúrgicas. Atualmente, o HC é considerado um dos maiores hospitais gerais do interior do Estado de São Paulo e um centro de excelência médica nacional.
Instituída pela Deliberação CAD-A-01/1999, ficou subordinada à Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH) até 2003. Tinha como atribuições coordenar, orientar e supervisionar o processo de avaliação de desempenho dos servidores das carreiras de técnicos de apoio administrativo e das carreiras especiais de servidores não-docentes. Também acompanhava o sistema de avaliação de desempenho, propunha planos de desenvolvimento técnico e profissional dos servidores e administrava carreiras não-docentes, bem como a implantação de um sistema de informações para administração de recursos humanos. A CRH foi regulamentada com a implantação da carreira Paepe (Profissionais de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão), por meio da Deliberação CAD-A-001/2003 e funcionou por dez anos, quando foi criada a Comissão Central de Recursos Humanos (CCRH).
