O Instituto Astrojildo Pereira foi fundado em 1985 na cidade de São Paulo, por intelectuais membros do Partido Comunista Brasileiro, com o objetivo de debater e difundir a cultura marxista. Desde 1986 publica a revista “Novos Rumos”. A partir de 1992 reorganizou suas atividades ampliando-as para estudos e reflexões sobre as diversas linhas teórico-políticas do movimento socialista e marxista. Organiza seminários e debates e dedica-se também à memória das lutas operárias e comunistas no Brasil. É proprietário do Archivio Storico del Movimento Operaio Brasiliano (Asmob), organizado na Itália a partir dos anos de 1970 por militantes brasileiros exilados, atualmente custodiado no Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual Paulista (Cedem/Unesp).
O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) foi fundado em 1942, em São Paulo, pelo paulista Auricélio Penteado, proprietário da Rádio Kosmos, que pretendia conhecer os índices de audiência de sua emissora. Ao constatar que sua rádio não era a das mais ouvidas, passou a dedicar-se exclusivamente às pesquisas. A partir de então, o Ibope passou a realizar pesquisas de mídia, opinião pública, política, consumo, comportamento, mercado, marca, propaganda e internet, caracterizando-se como fornecedor de informações para a tomada de decisões de marketing, propaganda e mídia, nas esferas empresarial, política e governamental. Data de 1986 a criação das duas empresas de pesquisa que classificam o material desse arquivo: Ibope Mídia e Ibope Opinião. Em janeiro de 2002, o Grupo Ibope extinguiu a emissão dos relatórios de pesquisa em papel, que passaram a ser enviados aos clientes exclusivamente via internet (Client Center). O grupo atuou amplamente no território brasileiro e foi uma multinacional de destaque nesse ramo na América Latina. Em 2015, após parte da empresa ser vendida, as atividades de pesquisas de opinião e de mercado do antigo Ibope deram origem ao Ibope Inteligência. Contudo, em janeiro de 2021, a empresa encerrou definitivamente suas atividades após o fim do contrato de cessão da marca com a Kantar Ibope Media.
Inicialmente previsto nos Estatutos da Unicamp, baixados pelo Decreto Estadual 52.255/69, de 30.07.1969, o Instituto de Artes (IA) teve início em 1970 como Escola de Música. Os estudos para a implantação de um departamento de música iniciaram-se no 1º semestre de 1970. Durante um primeiro momento, aconteceram atividades de divulgação musical, como por exemplo o início das atividades do Coral Unicamp, em 29.04.1971 (sob a regência do maestro Benito Juarez) e um Curso de Extensão Universitária de Música, oferecido de 24.06 a 01.07.1971. Posteriormente, de acordo com a Portaria GR 102/71, de 30.08.1971, foi criada uma comissão para implantar definitivamente o Departamento de Música, núcleo do futuro Instituto de Artes. Em 1979, o IA foi finalmente oficializado como unidade de ensino e pesquisa conforme processo 361/83 e seu regimento foi definido pela Portaria GR 46/86, como órgão subordinado à reitoria, tendo como finalidade principal é desenvolver o ensino, a pesquisa e a prestação de serviços à comunidade.
Previsto na Lei 7.655/62, de 28.12.1962, que criou a Universidade Estadual de Campinas, o Instituto de Biologia (IB) teve seis de seus atuais departamentos implantados entre 1963 e 1964 para ministrar o curso básico de medicina existente. A Resolução CEE 46/66, de 19.12.1966, autorizou a instalação e funcionamento do IB, primeira unidade a ter seus edifícios inaugurados no campus universitário (16.08.1968) e, por meio de Ato do Reitor de 31.01.1967, foi nomeado o seu primeiro coordenador, Prof. Dr. Walter August Hadler. De acordo com a Deliberação CONSU-A 03/97, o Instituto de Biologia tem como finalidade, na área das Ciências Biológicas, ministrar o ensino, desenvolver e estimular a pesquisa e prestar serviços à comunidade.
O Instituto de Computação (IC), antigo Departamento de Ciência da Computação (DCC) do Instituto de Matemática (atual IMECC), é a principal unidade de ensino e pesquisa da Unicamp nas áreas de tecnologia da informação e teoria da computação. As origens do Instituto de Computação remontam a 1969, quando a universidade criou um curso de bacharelado em Ciência da Computação. Primeiro do gênero no Brasil, ele serviu de modelo para muitos cursos de computação no resto do país. Ainda naquele ano, foi oficialmente criado o Departamento de Ciência da Computação (DCC). Em março de 1996, o Departamento deixou de fazer parte do IMECC e tornou-se a 20ª unidade da Unicamp, de acordo com a Deliberação CONSU-A 01/96 de 26.03.1996. O IC oferece cursos de Bacharelado, Mestrado e Doutorado em Ciência da Computação, e um curso de Engenharia de Computação em parceria com a FEEC. Têm por objetivos o ensino, a pesquisa e a extensão nas áreas de tecnologia da informação e teoria da computação.
O Instituto de Economia (IE) foi criado pelo Decreto Estadual 22.577/84, de 16.08.1984, que alterou os Estatutos da Unicamp. Originou-se do desmembramento do antigo Departamento de Economia e Planejamento Econômico (DEPE), que integrava o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Suas primeiras atividades, desenvolvidas entre 1968 e 1970, consistiram na realização de cursos de planejamento econômico em nível de pós-graduação. A experiência adquirida com esses cursos possibilitou dar início, em 1970, ao curso de graduação em Ciências Econômicas. Em 1974, teve início o curso de pós-graduação em Economia em nível de Mestrado e, em 1977, foi inaugurado o curso de Doutorado em Economia. De acordo com a Deliberação CONSU - A 14/89, que dispõe sobre o seu regimento interno, o Instituto de Economia tem por finalidade, na área de Ciências Econômicas, promover o ensino, desenvolver e estimular as atividades de pesquisa científica e prestar serviços à comunidade.