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Registro de autoridade
Comissão Processante Permanente I

Instituída pela Portaria GR 239/83, de 24.08.1983, e subordinada ao Gabinete do Reitor (GR), conforme Resolução GR Nº57, de 19.08.2003 a Comissão Processante Permanente I (CPP I) destina-se a realizar os processos administrativos previstos no Regimento Geral e na legislação aplicável ao servidor da universidade, incumbida dos processos administrativos do pessoal docente.

Faculdade de Educação

Prevista nos Estatutos baixados pelo Decreto Estadual 52.255/69, de 30.07.1969, a Faculdade de Educação da Unicamp (FE) iniciou suas atividades em 1972, oferecendo disciplinas de caráter pedagógico que compunham os Currículos de Licenciatura. Em 1974, teve início o curso de Pedagogia e, no ano de 1975, foi implantado o Programa de Pós-Graduação em Educação. O curso de Pedagogia forma professores para os níveis iniciais do 1ºgrau e para a Administração Escolar, Magistério Pré-Escolar e Formação de Professores em Educação Especial. Já o curso de Licenciatura tem o objetivo específico de preparar professores habilitados para o ensino de 1º e 2º graus, nas áreas de Humanas, Exatas e Biológicas. O programa de pós-graduação da FE oferece o Mestrado e Doutorado em Educação, além de cursos de especialização e cursos de extensão em várias áreas, junto à Rede Oficial e às Instituições Particulares de Ensino.

Conselho Universitário

O Conselho Universitário (CONSU) constitui o órgão supremo de deliberação da universidade, previsto no Artigo 26 da Lei 7.655/62, de 28.12.62, foi instalado em 31.03.1987, e tem como principais atribuições: Legislação e Normas: a) exercer a jurisdição superior da Universidade e traçar as suas diretrizes b) emendar os Estatutos por deliberação de 2/3 de seus membros c) aprovar o Regimento Geral e homologar os Regimentos das Unidades Universitárias, bem como dos órgãos Complementares e demais órgãos integrantes da Universidade d) constituir as Câmaras de Ensino, Pesquisa e Extensão e a Câmara de Administração e) delegar atribuições às Câmaras de Ensino, Pesquisa e Extensão e de Administração f) constituir suas comissões assessoras permanentes e transitórias, definindo sua competência e atribuições g) organizar a lista, nos termos da legislação vigente, a ser submetida ao Governador do Estado para a escolha do Reitor . Para tanto, o Conselho realizará consulta indicativa à Comunidade Universitária, na qual se considerará o voto ponderado do Corpo Docente, do Corpo Discente e do Corpo de Servidores Técnicos e Administrativos, fixado o peso de 3/5 para o voto da categoria docente, 1/5 para o voto da categoria Discente e 1/5 para o voto da categoria do Servidor Técnico e Administrativo. Por voto de uma categoria entendese a relação entre o número de votos recebido por professor votado, que seja elegível, e o número total de eleitores qualificados para votar nas respectivas categorias h) homologar os nomes indicados pelo Reitor para as funções de Coordenador Geral da Universidade e de Pró-Reitor i) avocar, por proposta do Reitor ou de 1/3 de seus membros, a decisão sobre qualquer assunto de interesse relevante incluído na competência das demais instâncias da Universidade j) aprovar a criação ou extinção dos cursos de graduação e pósgraduação e os planos de expansão e desenvolvimento relativos ao ensino e à pesquisa, depois de pronunciamento da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão l) aprovar mediante parecer da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão, as propostas de criação, extinção ou remodelação de Unidades, Departamentos, Centros e Núcleos m) elaborar a política acadêmica, científica, cultural e de prestação de serviços à comunidade n) aprovar convênios e contratos com entidades públicas e privadas, nacionais ou estrangeiras, propostos pelas Unidades Universitárias e com parecer da Câmara competente conforme a natureza da matéria o) aprovar as normas encaminhadas pelas congregações para realização de concursos para o corpo docente, para a inscrição de candidatos, para a composição de bancas e para a homologação dos resultados, depois de pronunciamento da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão p) aprovar propostas de alteração
do Estatuto do Servidor da UNICAMP depois de pronunciamento da Câmara de Administração q) deliberar, em grau de recurso, sobre as sanções disciplinares aplicadas ao pessoal docente, técnico-administrativo e discentes r) reconhecer a representação discente legalmente constituída s) julgar os recursos a ele interpostos t) deliberar sobre os casos omissos nos Estatutos u) elaborar o seu Regimento Interno v) cumprir e fazer cumprir o disposto nos Estatutos, no Regimento Geral e nos Regimentos das Unidades Universitárias x) deliberar sobre as normas de ascensão dos docentes por avaliação de mérito, encaminhadas pelas congregações, ouvida a Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão z) fixar anualmente o número de docentes em cada categoria ou nível, para cada Instituto ou Faculdade, proposto inicialmente pelos Departamentos e deliberado em primeira instância pelas congregações, ouvida a Câmara de Administração. II. Do orçamento e patrimônio: a) deliberar sobre a política orçamentária e administrativa da Universidade, após pronunciamento da Câmara de Administração b) aprovar a dotação orçamentária de cada Unidade proposta pela Câmara de Administração c) aprovar a prestação anual de contas de cada Unidade, após parecer da Câmara de Administração, d) autorizar a aquisição de bens imóveis, assim como a alienação, cessão e o arrendamento de tais bens, pertencentes à Universidade, mediante parecer da Câmara de Administração e) aceitar legados ou doações à Universidade ou a qualquer de seus órgãos sem encargos ou vinculações, após parecer da Câmara de Administração f) instituir fundos especiais permanentes g) deliberar sobre assuntos orçamentários e patrimoniais não previstos nas alíneas anteriores III. Dos títulos, prerrogativas e prêmios: a) autorizar, por proposta do Reitor ou das Congregações, a concessão de títulos de Doutor "Honoris Causa", de Professor Emérito e de Professor Honorário b) conferir mandato universitário a instituições públicas ou privadas, de caráter acadêmico, cultural, científico, técnico ou artístico c) instituir prêmios honoríficos ou pecuniários (..). Todo o expediente do CONSU é feito pela Secretaria Geral, órgão complementar da Reitoria.

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

A Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação(FEEC) foi criada pelo Decreto Estadual 25.783, desmembrando-se assim da Faculdade de Engenharia de Campinas (FEC)que mantinha, desde 1967, o curso de graduação em Engenharia Elétrica, de acordo com a Resolução CEE 46/66, DE 19.12.1966. Pela Deliberação Consu-A-04/96, de 26.03.1996, foi alterada a denominação da Faculdade de Engenharia Elétrica (FEE) para Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC), que passou a oferecer também e em parceria com o Instituto de Computação, o curso de graduação em Engenharia de Computação. A FEEC tem por finalidade dedicar-se às atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão nas áreas de Eletricidade e Tecnologia da Informação.

Hélio Waldman

Hélio Waldman nasceu em 20 de junho de 1944, na cidade de São Paulo, SP. Graduou-se em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos-SP, em 1966. Concluiu o Mestrado e o Doutorado em Engenharia Elétrica pela Stanford University, SU, Estados Unidos. Iniciou a sua carreira como Professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1972. Na UNICAMP foi contratado como Professor Livre Docente junto ao Departamento de Eletrônica e Comunicações da então Faculdade de Engenharia de Campinas, em 1974, onde participou de suas atividades de organização. Empenhou-se na modernização dos tópicos tradicionais do Eletromagnetismo e Ondas Guiadas. Aposentou-se em 2006 e atualmente é Professor Colaborador Voluntário.
Dentre os títulos obtidos e cargos ocupados, destacam-se: Coordenador de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (1975-1976) Chefe de Departamento de Engenharia Elétrica e Coordenador do Curso de Engenharia Elétrica (1978-1980) Diretor Associado (1980-1982) Diretor da Faculdade de Engenharia de Campinas (1982- 1986) Pró-Reitor de Pesquisa (1986-1990) Em 1990, foi reconhecido com o título honorífico de Senior Member do IEEE recebeu a Bolsa de Reconhecimento Acadêmico "Zeferino Vaz” (1996).

Núcleo de Estudos Estratégicos

Criado junto à Reitoria pela Portaria GR 59/85, de 28.03.1985, consolidou-se com a Deliberação do Conselho Universitário CONSU-A-026/1991, de 28.11.1991, que baixou o Regimento Interno do núcleo. Posteriormente foi vinculado à Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa – COCEN, de acordo com a Deliberação CONSU-A-17/98, de 29.09.1998. O Núcleo de Estudos Estratégicos tinha por objetivos a realização de estudos de natureza interdisciplinar, a participação sistemática no debate acadêmico nacional, a prestação de serviços e a divulgação de conhecimentos dirigidos para três áreas de pesquisa: Forças Armadas e Estado, Estratégia e Política Internacional. Foi extinto Pela Deliberação do Conselho Universitário – CONSU-347/09, de 25.11.2009, em que se determinou a constituição de uma comissão para avaliação da destinação do acervo e dos servidores do Núcleo.

Cesar Lattes

Cesare Mansueto Giulio Lattes nasceu em Curitiba, em 11 de julho de 1924, filho de Giuseppe Lattes e de Carolina Maria Rosa Lattes. Foi casado com D. Martha Siqueira Neto Lattes, com quem teve quatro filhas e nove netos. Fez seus estudos básicos na Escola Americana de Curitiba, entre 1929 e 1933, e no Instituto Médio Dante Alighieri, em São Paulo, de 1934 a 1938. Em 1943 recebeu os diplomas de bacharel em Matemática e Física pela Faculdade de Filosofia e Ciências e Letras da USP. Foi lá que iniciou sua carreira científica, no então Departamento de Física, ao publicar um trabalho científico sobre a abundância de núcleos no Universo, em parceria com Gleb Wataghin. Cesar Lattes tornou-se mundialmente conhecido em 1947, quando descobriu a partícula méson-pi em colaboração com Giuseppe Occhialini e Cecil Powell. Na época, Lattes trabalhava no laboratório H.H. Wills da Universidade de Bristol, dirigido por Powell, onde melhorou a técnica de emulsão nuclear em chapas fotográficas desenvolvida pelo próprio Powell. Depois viajou para o Monte Chacaltaya, Bolívia, a 5200m de altura, onde expôs as chapas fotográficas aos raios cósmicos e descobriu o méson-pi, cuja existência foi prevista teoricamente em 1935, por Hideki Yukawa. Estes resultados foram publicados na revista Nature, em 24 de maio de 1947, sob o título "Processes involving charged mesons". Nessa época Lattes tinha apenas 22 anos. No ano seguinte, em colaboração com Eugene Gardner, Lattes obteve artificialmente a partícula méson-pi no recém-construído sincro-cíclotron da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Lattes quase foi contemplado com o Prêmio Nobel de Física. Entretanto, em 1950, o prêmio foi concedido a Powell, pelo "seu desenvolvimento do método fotográfico de estudo dos processos nucleares e suas descobertas envolvendo mésons feitas com este método". Embora Lattes tenha sido o principal pesquisador e o primeiro autor do histórico artigo da Nature, acredita-se que Powell tenha sido o único agraciado devido ao seu trabalho sobre a produção de pósitrons publicado, em 1933. Retornando ao Brasil em 1949, teve importante papel na catalisação dos esforços que levaram finalmente à criação do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) - atual Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - em 1951. Diretor Científico do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas desde a fundação, em 1949, e principal consultor científico nos primeiros anos do Laboratório de Chacaltaya, deixou esses cargos em 1955, para uma curta temporada nos Estados Unidos. Recusando convites os mais honrosos, como o de substituir o falecido Enrico Fermi na chefia do seu Instituto na Universidade de Chicago, retorna ao Brasil dois anos depois para criar, na USP, um laboratório para estudos de interações a altas energias na radiação cósmica. A partir de 1962, lidera a reunião de grupos brasileiros e japoneses num projeto de longo alcance sobre interações a altas energias na radiação cósmica. Em 1967, Lattes assume o cargo de professor titular no recém-fundado Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp, tornando-se o primeiro diretor do Departamento de Raios Cósmicos, Cronologia, Altas Energias e Léptons. Em 1969, ele e seu grupo descobriram a massa das denominadas bolas de fogo (fireball), partículas provenientes de um fenômeno espontâneo que ocorre durante colisões de altas-energias, que também foram detectadas pela utilização de chapas fotográficas expostas à radiação cósmica no Laboratório de Chacaltaya. Em 1986, aposentou-se da Unicamp, recebendo, no mesmo ano, o título de Doutor Honoris Causa e de Professor Emérito da universidade. Lattes foi alvo de repetidas homenagens em todo o país, sendo escolhido por inúmeras vezes como paraninfo ou patrono de contingentes de novos estudantes, formandos em ciências exatas e aplicadas, além de ter recebido inúmeros títulos e prêmios. Cesar Lattes faleceu em Campinas, no dia 8 de março de 2005, vítima de uma parada cardíaca. O acervo principal foi doado ao Arquivo Central (SIARQ) e para a Biblioteca Central, por sua família após seu falecimento.

Centro Acadêmico Bernardo Sayão

O Centro Acadêmico Bernardo Sayão, da Faculdade de Engenharia Elétrica, referido como CABS, é fundado em 9 de junho de 1969, como uma Associação, uma entidade com fins não econômicos representativa dos estudantes do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com a finalidade defender e lutar pelos direitos de seus sócios e estudantes.

CAMPOS, Cantídio de Moura

Cantídio de Moura Campos (CM), nasceu na cidade de Botucatu (SP), no dia 21 de outubro de 1889. Realizou seus primeiros estudos na cidade natal, em São Manuel e em Jacareí, completando o curso ginasial no Ginásio do Estado. Formou-se em 1912 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, tendo fixado-se em São Paulo, onde passou a exercer funções docentes na Faculdade de Medicina. Nessa escola foi preparador, professor substituto e catedrático de Fisiologia até 1929, quando passou para a Cátedra de Terapêutica Clínica.Entre outros cargos que ocupou destacam-se os de diretor da Faculdade de Medicina da USP (1932-1935); Secretário da Educação de São Paulo (1935-1937); chefe do Corpo Clínico do Hospital de Clínicas da FMUSP (1946-1959), reeleito sucessivamente; vice-reitor e reitor em exercício da Universidade de São Paulo; foi também membro da Academia de Medicina de São Paulo e da Academia Nacional de Medicina.Sua ligação com a Unicamp originou-se na Universidade de São Paulo que estava envolvida, juntamente com o Governo de São Paulo, na instalação da Faculdade de Medicina de Campinas, criada em 1958. O professor Cantídio foi nomeado para instalar a faculdade, tendo sido seu diretor pro-tempore. Entretanto, nesse período não foram providos os recursos necessários para tal instalação.Em 1961 o professor integra o Grupo de Trabalho, constituído pelo reitor da Universidade de São Paulo, Antonio Barros de Ulhôa Cintra, para estudar e propor um núcleo universitário em Campinas. O projeto elaborado pelo grupo resultou na Lei 7655 de 1962, que criou a Universidade de Campinas e integrou a Faculdade de Medicina de Campinas que ainda não havia sido instalada.Durante o período em que permaneceu como reitor tomou as primeiras medidas para a instalação da universidade e de sua primeira unidade, a Faculdade de Medicina de Campinas, constituindo os quadros de docentes e de funcionários e realizando o primeiro concurso vestibular.Faleceu no dia 29 de abril de 1972 em São Paulo, aos 82 anos de idade, sendo até então professor emérito da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e presidente da Sociedade Franco-Brasileira de Medicina de São Paulo.

MORAES, Plínio Alves de

Plínio Alves de Moraes (PAM), nasceu na cidade de Piracicaba (SP), no dia 12 de janeiro de 1916. Realizou os estudos básicos em Piracicaba e graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte da Universidade de Minas Gerais em 1941. Em 1962 recebeu o título de Especialista pela Associação Médica Brasileira e em 1966 obteve os títulos de Professor Livre Docente em Microbiologia e Doutor em Ciências. Em 1957 foi admitido como Professor Titular pela então Faculdade de Farmácia e Odontologia de Piracicaba que funcionou como Instituto de Ensino Isolado até ser incorporada pela Universidade Estadual de Campinas em 1967. No ano seguinte assumiu a diretoria daquela faculdade e ficou no cargo até 1973, quando foi então designado pelo reitor Zeferino Vaz para substituir o Coordenador Geral da Universidade. Permaneceu nesse cargo até abril de 1978 (a partir de 1975 como titular) quando foi nomeado reitor pelo governador Paulo Egydio Martins. Aposentou-se em 1986 mas permaneceu como assessor técnico-científico junto à Coordenadoria Geral da Universidade até 1988. A gestão do professor Plínio Alves de Moraes ocorreu numa época de crise econômica e a Unicamp sofreu suas conseqüências tendo o Governo de São Paulo decretado intervenção na universidade em 1981. Porém, foi nessa mesma gestão que a comunidade universitária passou a manifestar sua opinião nas escolhas para a diretoria dos Institutos e Faculdades. Na gestão anterior esses cargos eram nomeados pelo reitor.Plínio Alves de Moraes morreu aos 86 anos na cidade de Piracicaba, no dia 14 de março de 2002. * Informações retiradas de matéria publicada no Jornal da Unicamp (abril de 1990 e março de 1994), do processo de vida funcional do professor e do boletim Semana da Unicamp (25 a 31 de março de 2002).