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Registro de autoridad
Entidad colectiva · 1993-

Trata-se de um dos nove Centros Nacionais de Processamento de Alto Desempenho que compõem o Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho (SINAPAD), implementado no Brasil pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Na Unicamp, foi criado por meio do Convênio entre a Universidade, a Finep e a IBM, por meio da Portaria GR-163/1993, e da Deliberação CONSU-A-001/1994. O objetivo é apoiar, em âmbito nacional, o desenvolvimento técnico-científico, a partir da utilização da supercomputação em ensino, pesquisa básica, pesquisa aplicada, estudos, ensaios e projetos, e com prestação de serviços e tratamento de dados, computação de alto desempenho e afins à comunidade acadêmica, às instituições de ensino e pesquisa, às instituições governamentais e ao setor produtivo. Atualmente é vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa (PRP).

Entidad colectiva

Em 1986, foi implantado o Centro de Saúde da Comunidade (CECOM) via Portaria GR-095/1986 com a proposta de assegurar o planejamento e a execução de programas de atenção à saúde da comunidade. O ambulatório Médico de Odontologia (AMO), Serviço de Medicina e Segurança do Trabalho (SESMT), Centro de Convivência Infantil (CECI) e Ambulatório de Assistência à Mulher (AAM) integraram a Coordenadoria. Após algumas reestruturações, em 1992 e em 2001, respectivamente, o CECI e o SESMT foram transferidos para outras estruturas da Universidade. Por meio de programas, grupos e comissões, congrega ações de promoção, prevenção, assistência e reabilitação em saúde. Oferece assistência ambulatorial gratuita, seja agendada ou em pronto-atendimento, em várias especialidades médicas como clínica geral, saúde mental, fisioterapia, nutrição, enfermagem e odontologia. Desde a criação da Diretoria Executiva da Área da Saúde (DEAS), por meio da Resolução GR-026/2017, o CECOM passou a ser subordinado administrativamente a essa instância.

Comissão Processante Especial
Entidad colectiva · 1983-

É incumbida de julgar os processos administrativos disciplinares referentes a servidores de outras carreiras ou especiais.

Comissão de Orçamento e Patrimônio
Entidad colectiva · 1972

Prevista nos Estatutos da Unicamp, baixados pelo Decreto Estadual 52.255/1969, teve a sua constituição aprovada em reunião do Conselho Diretor em 1972. A Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) se constitui como Comissão Permanente do CONSU e tem como finalidade colaborar na organização do orçamento geral da Universidade e na administração de seu patrimônio. Emite pareceres sobre a aceitação de legados e doações à Universidade ou institutos e faculdades, fixação de taxas, contribuições e emolumentos, propostas de alienação, cessão, aquisição e arrendamento do patrimônio imóvel e ainda sobre pedidos de suplementação de verbas solicitadas pelas unidades universitárias.

Câmara de Administração
Entidad colectiva · 1987

Criada pelo Decreto Estadual 26.797/1987, que alterou os Estatutos da Unicamp, a Câmara de Administração (CAD) foi instalada na 1ª Sessão Ordinária do CONSU, em março de 1987, como órgão do CONSU. Cabe à CAD, dentre outras funções, propor medidas que visem ao aperfeiçoamento da administração geral da Universidade, elaborar propostas de dotação orçamentária encaminhadas pelas unidades e órgãos e estabelecer normas para os concursos de provimento dos cargos na instituição.

Entidad colectiva · 1997

Por meio da Portaria GR-047/1997, foi instituída uma Comissão atuante na readaptação de servidores a serem realocados dentro da Universidade. A Resolução GR-080/1999 manteve e ampliou a comissão como um grupo permanente de trabalho e assessoria, cabendo-lhe, entre outras atribuições, buscar soluções para problemas de inadaptação ou inadequação profissional dos servidores, mapear e avaliar condições de risco nos ambientes de trabalho e apresentar propostas de programas, campanhas e ações na área.

Joaquim da Costa Ribeiro

Joaquim da Costa Ribeiro nasceu no Rio de Janeiro. Filho de Antonio Marques da Costa Ribeiro. Diplomou-se engenheiro civil e engenheiro mecânico-eletricista, em 1928 na Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, antiga Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Em 1933, tornou-se livre docente e desde 1946, professor catedrático de física geral e experimental da Faculdade Nacional de Filosofia, na qual foi professor chefe do Departamento de Física. Iniciou sua atividade acadêmica em 1940, com trabalhos originais sobre um novo método para a realização de medidas de radioatividade e a aplicação desse método ao estudo de minerais radioativos brasileiros. Em 1944, que descobriu um novo fenômeno físico de caráter muito geral, consistindo na produção de cargas elétricas associadas a mudanças de estado físico de dielétricos em que uma das fases é sólida, fenômeno esse que denominou de efeito termo-dielétrico, também conhecidocomo efeito Costa Ribeiro. O estudo deste fenômeno gerou grande interesse nos meios científicos do país e do exterior. A partir de então, fez parte de várias expedições de estudo no Brasil e no exterior, participando de conferências e congressos. Em 1953, foram-lhe conferidos o Prêmio Einstein, da Academia Brasileira de Ciências, pela descoberta do efeito termo-dielétrico e o Prêmio Álvaro Osório de Almeida, do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), pelo conjunto de sua obra científica. Participou e foi membro, como delegado do Brasil, do Comitê Consultivo das Nações Unidas para as Aplicações Pacíficas da Energia Nuclear. E, em 1955 e 56 colaborou na elaboração do projeto do Estatuto da Agência Internacional de Energia Atômica, tendo participado também, como delegado do Brasil, da Conferência Internacional de Nova York que aprovou o texto finaldo referido Estatuto. Foi designado membro da Comissão de Energia Atômica do CNPq da qual foi posteriormente presidente, ainda em 1956. Em 1957, foimembro da Comissão Nacional de Energia Nuclear da Presidência da República. Em outubro de 1957 participou como delegado do Brasil, da I Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica em Viena. E, em fevereiro de 1958, por indicação do Diretor Geral, homologada pela respectiva junta Governativa, foi nomeado Diretor da Divisão de Intercâmbio e Treinamento da Agência Internacional de Energia Atômica em Viena, cargo que desempenhou até novembro de 1959. De regresso ao Brasil em dezembro de 1959, reassumiu suas funções como membro do Conselho Deliberativo do CNPq, suas aulasdo curso normal do Instituto de Educação, como professor catedrático, a chefia do Departamento de Física e a cátedra de Física Experimental da Faculdade Nacional de Filosofia. Como reconhecimento ao seu trabalho, em 10 de outubro de 1973, foi-lhe conferida a Medalha Carneiro Felippe, oferecida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear, recebida por seu filho mais velho Sérgio Cristiano Costa Ribeiro, também físico.

Leopoldo Nachbin

Leopoldo Nachbin nasceu em Recife, Pernambuco, Brasil, a 07 de janeiro de 1922. Em 1939, após completar seus estudos secundários, ingressou na Escola Nacional do Rio de Janeiro. A partir de 1940 e, simultaneamente com o curso de Engenharia, frequentou como aluno ouvinte o curso de Bacharelado em Matemática da Faculdade Nacional de Filosofia, pois não era permitido matricular-se em dois cursos ao mesmo tempo. Em 1941, como aluno, tornou-se auxiliar do Ensino de Cálculo Infinitesimal da Escola Nacional de Engenharia. Em 1943, obteve o diploma de Engenheiro Civil. Patrocinado por Gabrielle Mammana, apareceu nos Anais da Academia Brasileira de Ciências o primeiro trabalho de Nachbin quando ele tinha dezenove anos, em 1941. No prefácio de um livro sobre Elasticidade, publicado por Sobrero em português, no Rio de Janeiro na época, há um agradecimento explícito a Nachbin. Em 1944, passou a ser assistente de Cálculo Infinitesimal da Escola Nacional de Engenharia. Em 1947, foi contratado como professor regente da Faculdade Nacional de Filosofia e em 1948 prestou concurso de Livre Docência em Análise Matemática na mesma faculdade. Em 1950, tornou-se professor titular do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) recentemente fundado. Nachbin tornou-se professor titular da Universidade federal do Rio de Janeiro. Foi um dos principais idealizadores e promotores da criação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) fundado como órgão do CNPq em 1952, no qual permaneceu como pesquisador titular até 1971. Durante dois anos, de 1956 a 1958,retornou aos Estados Unidos, inicialmente como Associado de Pesquisa na University of Chicago, Chicago, Illinois, com bolsa de um ano da Rockfeller Foundation, a seguir como membro visitante do Institute of Advanced Study, Princeton, New Jersey, com bolsa de um ano da Guggenheim Foundation. De 1961 a 1970, foi coordenador do Instituto Central de Matemática da Universidade de Brasília, Brasília, DF. Brasil. Esteve ausente do Brasil durante quatro anos consecutivos, de 1961 a 1965, o maior de seus períodos no estrangeiro e, num certo sentido, o auge da sua carreira. Inicialmente, foi professor visitante da Faculté des Sciences de Paris (Sorbonne), na França, durante dois anos, de 1961 a 1963. Nesse período, foi conferencista convidado do Congresso Internacional de Matemáticos, realizado em 1962, em Estocolmo, Suécia. Ainda em 1962, ganhou o Prêmio Moinho Santista. Foi a primeira oportunidade em que a Fundação Moinho Santista concedeu tal prêmio na área de matemática. Neste mesmo ano, após visita de um mês a Inglaterra, o matemático Michael Atiyah convidou-o a ser professor permanente da University of Oxford, que Nachbin aceitou um ano depois. De 1963 a 1965, após os dois anos em Paris, Nachbin tornou-se professor titular da University of Rochester. Em 1970, recebeu uma medalha honorífica da Universidade de Liege e, em 1973, recebeu o título de professor Honoris Causa da Universidade Federal de Pernambuco. Recebeu em 1982, o Prêmio de Ciências Bernardo Houssay, da Organização dos Estados Americanos (OEA) e, nesse mesmo ano, por ocasião de seus 60 anos, foi homenageado com um simpósio internacional de matemática realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) entregou-lhe o título de professor Honoris Causa em 17 de agosto de 1989.

Ayda Ignez Arruda
Persona · 1936-1983

Ayda Ignez Arruda nasceu em Lajes, Santa Catarina, no dia 27 de junho de 1936, filha de Lourenço Waltrick Arruda e Izabel Pereira do Amarante. Bacharelou-se em matemática em 1958 e concluiu a sua licenciatura em 1959, ambas na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica do Paraná.
Iniciou a sua carreira acadêmica como professora contratada para a cadeira de Análise Matemática e Superior da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná, em 1960.
Em 1966, na Universidade Federal do Paraná, obteve o título de doutora e livre-docente com a tese Considerações sobre os Sistemas Formais NFn, produzida sob a orientação do professor Newton C.A. da Costa.
Em 1968 foi contratada como professora titular na área de Lógica e Fundamentos da Matemática no Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação da Unicamp, dando início ao Grupo de Lógica de Campinas, com os seguintes professores: Newton C.A. da Costa, Andréa Loparic, Antonio M. Sette, Elias H. Alves, Itala M. L. D'Ottaviano, Luiz Paulo de Alcântara, Luis Henrique L. dos Santos, Oswaldo Porchat Pereira e Roberto Cignoli.
Durante a visita de Alfred Tarski, renomado matemático polonês, feita à Unicamp, em 1975, a professora Ayda I. Arruda, organizou o Simpósio de Lógica Matemática, de 3 a 5 de março, no IMECC. Este evento abriu as portas do IMECC para que, em 1976, ocorresse o III Simpósio Latino-Americano de Lógica Matemática, também organizado por Ayda.
Foi chefe do Departamento de Matemática do IMECC, de julho de 1979 a abril de 1980, e assumiu a direção do instituto em 16 de abril de 1980 permanecendo no cargo até seu prematuro falecimento em 13 de outubro de 1983, com 47 anos.
Por quase vinte anos estudou e criou sistemas não-clássicos de lógicas paraconsistentes, publicando vários trabalhos científicos. Foi a primeira colaboradora do professor Newton C.A. da Costa, com quem trabalhou durante muitos anos e publicou diversos artigos em periódicos internacionais.
Durante a sua vida, teve contatos importantes com lógicos e matemáticos brasileiros e do exterior. Dentre eles destacamos os professores: Mário Tourasse Teixeira da Faculdade de Filosofia de Rio Claro, São Paulo; Marcel Guillaume, da Université de Clermont-Ferrand da França; Antonio Monteiro, da Universidade de Bahía Blanca, Argentina; e, Andrés Raggio, da Universidade de Córdoba, Argentina.
Foi professora visitante e conferencista em diversas universidades nacionais e estrangeiras, dentre as quais citamos: Université Claude-Bernard, na França; Uniwersytet Mikolaja Kopernika, em Torún, Polônia; Pontificia Universidad Católica de Chile; Universiteit Gent, na Bélgica; etc.
Orientou vários alunos de mestrado; foi membro de bancas organizadoras; participou de várias bancas julgadoras de doutorado, incluindo as dos professores Antonio Mário Antunes Sette, Ítala Maria Loffredo D'Ottaviano e Elias Humberto Alves; foi membro fundador do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp e da Sociedade Brasileira de Lógica, da qual foi vice-presidente e presidente.
Nos últimos anos de sua vida, interessou-se e analisou exaustivamente os artigos publicados por Vasil'év, em particular por suas relações com a lógica paraconsistente. Ayda I. Arruda foi a primeira pesquisadora a formalizar as idéias de Vasil'év, obtendo, como resultado as lógicas paraconsistentes.
Como homenagem póstuma à professora Ayda, a Unicamp, em 1985, organizou o VII Simpósio Latino-Americano de Lógica Matemática, dedicado à sua memória. E, em 1990, foi publicado o livro N.A. Vasiliev e a Lógica Paraconsistente (vol. 7 - Coleção CLE), organizado pela professora Ítala Maria Loffredo D'Ottaviano.