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Registro de autoridade
Robert Jackson Alexander
Pessoa · 1918-2010

Robert Jackson Alexander foi um ativista americano, docente e estudioso das questões políticas e econômicas, além de pioneiro nas pesquisas sobre movimento sindical na América Latina. A partir de 1946, viajou e se engajou em diversos eventos na América Latina, Caribe e África, nos quais pode entrevistar líderes políticos e religiosos, trabalhadores, estudantes, intelectuais, militares e pessoas de vários outros segmentos da sociedade relacionados aos movimentos de esquerda, material que serviu de base para suas pesquisas acadêmicas.

Jamil Nassif Abib
Pessoa · 1940-

Monsenhor Jamil Nassif Abib, ou padre Jamil, nasceu em 4 de março de 1940 na cidade de Canitar, São Paulo. Foi ordenado sacerdote na Catedral de Piracicaba no dia 09 de janeiro de 1966 pelo rito Bizantino Greco-melquita, pela imposição das mãos de dom Elias Coueter. No dia 16 do mês seguinte, iniciou seu trabalho em Rio Claro. Em 1969 foi transferido para Santa Maria da Serra e, em 1973, para a Paróquia Santa Cruz e São Dimas, em Piracicaba. Em fevereiro de 1975, retornou a Rio Claro, tomando posse como pároco da Paróquia São João Batista e assumindo também a missão de Vigário Episcopal da Região Pastoral de Rio Claro. Foi agraciado com o título de Monsenhor Capelão Pontifício, nomeado pelo Papa João Paulo 2º, em 6 de setembro de 1988. Desde fevereiro de 2006 é pároco da Catedral da cidade de Piracicaba, coordenando também as capelas São Benedito, Nossa Senhora Aparecida, Divino Espírito Santo e Nossa Senhora das Graças (Dispensário dos Pobres). Possui especialização em museologia, arquivologia e arte sacra e mestrado em história. Ele se destaca na área de história, história da Igreja, museologia, patrimônio histórico e artístico e filatelia. Foi por muitos anos conselheiro do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Como pesquisador do Centro de Estudos e Pesquisas para a História da Igreja no Brasil – CEPEHIB, atua nas questões ligadas à necessidade de definição de uma política cultural e documental voltada para os arquivos eclesiásticos e juntou, ao longo de anos de trabalho eclesiástico, imensa coleção documental sobre a Igreja Católica no Brasil.

José Vieira Pontes
Pessoa · 1880-1952

Nascido em Portugal, José Vieira Pontes veio ainda jovem para o Brasil. Tendo se instalado em São Paulo, foi atuante no teatro amador e autor de peças teatrais. Além disso, foi proprietário da Livraria Teixeira e da Vieira Pontes Editores & Cia. Ltda, localizadas no centro da cidade. Seu interesse pelo assunto fez com que reunisse uma rica coleção de textos da dramaturgia de língua portuguesa. Em 1904, iniciou a edição da série Biblioteca Dramática Popular, dedicada à dramaturgia de representação popular e operária. Também publicou sua coleção particular de textos dramáticos em língua portuguesa.

STEIN, Stanley J., 1920-

O historiador Prof. Stanley Julian Stein nasceu em New York, NY, nos Estados Unidos, em 08.06.1920. Formou-se na Harvard University na década de 1950. Em 1942 Stein com uma bolsa do Programa Roosevelt fez sua primeira viagem para o Brasil. Especializou-se em História da América Latina e influenciado pelos estudos sobre os “ciclos econômicos”, delimitou o tema de sua tese: o desenvolvimento das fazendas de café no século XIX. Viajou para o Rio de Janeiro em 1948, onde permaneceu até 1949. Escolheu como objeto de estudo o município de Vassouras que na segunda metade do século XIX havia sido o maior produtor de café do mundo e, além disso, dispunha da documentação necessária no Arquivo da Câmara Municipal e nos cartórios públicos para realizar sua pesquisa. A essas fontes Stein associou ainda documentos guardados nos arquivos particulares das famílias locais, jornais locais, entrevistou pessoas que viveram no período da escravidão. Stein gravou jongos, entoados por habitantes da região de Vassouras. O material recolhido pelo pesquisador passou muitos anos adormecido em uma bobina de arame em seu arquivo pessoal, mas em 1999, motivado pela curiosidade do antropólogo Gustavo Pacheco, a bobina foi localizada e doada ao AEL. Stein fotografou fazendas de café e aspectos da cidade de Vassouras, bem como alguns de seus entrevistados. Essas fotografias foram guardadas juntamente com imagens doadas pelo Arquivo Nacional e reproduções de litografias de Victor Frond que ele utilizou em sua pesquisa e depois como ilustração para seu livro sobre Vassouras. Esse material iconográfico foi localizado em 2007 e posteriormente doado ao Arquivo Edgard Leuenroth. Boa parte das imagens recolhidas pelo autor faz parte do álbum fotográfico que ilustrava sua tese de doutorado sobre economia cafeeira em Vassouras-RJ. Defendida em 1951, a tese foi publicada em 1957 com o título: Vassouras, a Brazillian Coffee Country, 1850-1900. Esse livro foi reimpresso e reeditado várias vezes nos Estados Unidos e no Brasil.
A produção acadêmica de Stanley J. Stein abrange, além de estudos sobre Brasil, México ou América Latina, importantes trabalhos sobre a história da Espanha e da América espanhola.

VVV
Obadiah Rich
Pessoa · 1777-1850
Família Rocha Miranda
Família

Em 1916, o engenheiro e capitalista Luis da Rocha Miranda (1862-1926), filho do Barão de Bananal, adquiriu o latifúndio denominado Lagoa do Sino dos espólios do Brigadeiro Tobias de Aguiar (1794-1857). Com sua morte em 1926, a propriedade, que se localizava no interior do estado de São Paulo, foi dividida entre os filhos de seu segundo casamento: Otávio, Sérgio, Armênio, Osvaldo e Renato da Rocha Miranda. A área que conformou a fazenda Cruzeiro do Sul passou a ser de Sérgio da Rocha Miranda e a que constituiu a fazenda Santa Albertina ficou nas mãos de Oswaldo da Rocha Miranda. A partir de 1958, Renato da Rocha Miranda Filho adquiriu partes das fazendas Cruzeiro do Sul e Santa Albertina e passou a chamá-las de Fazendas Reunidas. A família era uma das mais importantes da elite carioca do início do século XX, sendo proprietária de diversas empresas e companhias industriais e agrícolas tanto no Rio de Janeiro, quanto em São Paulo. Nas fazendas Cruzeiro do Sul e Santa Albertina, investiam na importação e aprimoramento genético de gado Nelore e cavalos crioulos. As propriedades tiveram intensa atividade nas mãos dos Rocha Miranda - principalmente entre as décadas de 1930 e 1940 - sendo que, a partir da década de 1960, passaram por sucessivos arrendamentos, desapropriações e transferências. Em 1998, ao abordar o tema do nazismo em uma aula de História, Sidney Aguilar Filho soube por parte de uma aluna que na fazenda de sua família foram encontrados diversos tijolos com o símbolo da suástica. A partir dessa informação, o historiador iniciou uma série de visitas às remanescentes instalações da fazenda Cruzeiro do Sul (que datavam das décadas de 1910, 1920 e 1930), bem como entrevistas com antigos empregados e moradores da região. Em suas pesquisas, Sidney descobriu que não só os tijolos eram marcados com o símbolo nazista, mas também o gado que participava de exposições e competições nacionais e documentos administrativos da fazenda. Revelou também que Otávio, Osvaldo e Renato da Rocha Miranda fizeram parte da “Câmara dos Quarenta”, um dos órgãos superiores da Ação Integralista Brasileira (AIB). Para além da associação da família Rocha Miranda com a ideologia nazista e o movimento integralista, a pesquisa de Sidney trouxe à tona o fato de Osvaldo da Rocha Miranda ter sido responsável pela transferência de 50 meninos com idades entre 9 e 12 anos, 48 deles “pretos ou pardos”, de um orfanato no Rio de Janeiro para as fazendas da família. A remoção dos meninos teria ocorrido entre 1933 e 1934 e, sob a “tutela” legal de Osvaldo Rocha Miranda, foram submetidos a rotinas de trabalho sem remuneração, castigos físicos e impedidos de circular livremente. A intensa investigação empreendida pelo historiador resultou em sua tese de doutorado, defendida em 2011 pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Além disso, em 2012, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo (Condephaat) iniciou estudo para o processo de tombamento das antigas instalações da fazenda Cruzeiro do Sul, sob a justificativa de que o referido acervo reúne os únicos registros oficiais probatórios dessa história de violações de direitos humanos, o que foi efetivado em 2015 (Processo de tombamento 74865/2015).

Central Intelligence Agency
Entidade coletiva · 1947-

A Central Intelligence Agency (CIA) ou Agência Central de Inteligência, é uma entidade civil do governo dos Estados Unidos responsável por investigar e fornecer informações de segurança nacional para o Presidente e seu gabinete. A CIA também se engaja em atividades secretas, coleta de dados e contrainteligência, mas não exerce, a priori, nenhuma função doméstica, se focando em assuntos externos. É a sucessora da Agência de Serviços Estratégicos (OSS, na sigla em inglês), formada durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para coordenar as atividades de espionagem entre os ramos das Forças Armadas dos Estados Unidos.

Robert J. Alexander
Pessoa

Material colecionado por Robert J. Alexander composto de folhetos, periódicos, publicações oficiais e alguns livros. Por cerca de cinco décadas, o professor Alexander viajou pela América Latina e Caribe registrando os principais acontecimentos políticos da região. Além das mais de 10.000 entrevistas que ele conduziu com presidentes, políticos, sindicalistas, empresários, funcionários públicos, militares, diplomatas e estudiosos, os itens mais significativos da história no arquivo Robert J. Alexander são os cerca de 6.000 panfletos, muitos dos quais são classificados como raros e únicos. Materiais semelhantes foram adicionados à esta coleção pela Rutgers University Libraries, como por exemplo, a série de panfletos de Frances Grant (1896-1993), jornalista e secretário-geral da Associação Interamericana para a Democracia e Liberdade (FDAI). A coleção também inclui panfletos do professor Harry Kantor, da University of Florida, e dos professores Samuel Bailey e Tomas Eloy Martínez, da Rutgers Remigio Pane U.