O Instituto de Biologia (IB) é uma das três primeiras unidades de ensino, pesquisa e extensão criadas na Universidade. Previsto na Lei 7.655/1962, que criou a Unicamp, o instituto teve departamentos implantados entre 1963 e 1964 para ministrar o curso básico de medicina existente, e sua instalação e funcionamento autorizados por meio da Resolução CEE 46/1966. É formado por cinco departamentos, Bioquímica e Biologia Tecidual (DBBT), Biologia Vegetal (DBV), Biologia Animal (DBA), Biologia Estrutural e Funcional (DBEF), e Genética, Evolução, Microbiologia e Imunologia (DGEMI). A pós-graduação abrange as áreas de Biologia Celular e Estrutural, Biologia Funcional e Molecular, Biologia Vegetal, Ecologia, Genética e Biologia Molecular e Parasitologia. O IB ainda conta com o Museu de Diversidade Biológica (MDBio) e Laboratório de Microscopia Eletrônica.
Inicialmente previsto nos Estatutos da Unicamp, baixados pelo Decreto Estadual 52.255/1969, o Instituto de Artes (IA) teve início em 1970 como Escola de Música, transformada em 1971 em Departamento de Música. O início da unidade foi com atividades musicais, como o Coral Unicamp e o oferecimento de um curso de extensão na área. Posteriormente, de acordo com a Portaria GR-102/1971, foi criada uma comissão para implantar definitivamente o Departamento de Música, núcleo do futuro Instituto de Artes. Em 1979, o IA foi finalmente oficializado como unidade de ensino e pesquisa e sua estrutura administrativa foi definida pela Portaria GR-046/1986. Na ocasião, foi definida a estrutura administrativa do IA, com a institucionalização dos Departamentos de Artes Corporais, Música, Artes Plásticas, Artes Cênicas e Multimeios (atualmente denominado “Multimeios, Mídia e Comunicação”). Atividades como festivais, seminários, oficinas e eventos realizados por grupos de pesquisa e alunos projetaram o instituto para além do campus e de Campinas.
A história da Faculdade de tecnologia (FT) está diretamente vinculada à criação dos cursos oferecidos pela Faculdade de Engenharia Civil (FEC), em Limeira-SP, cujas ampliações acadêmicas desencadearam na criação do Centro Superior de Educação Tecnológica (CESET). Em 1988, por intermédio da Deliberação CONSU-A-19/1988, o CONSU aprovou a transformação do Centro Superior de Educação Tecnológica (CESET) em unidade de ensino e pesquisa, a Faculdade de Tecnologia (FT). Segundo a Deliberação CONSU-A-023/2012, que dispõe sobre seu regimento interno, a unidade tem como competências: deliberar sobre as propostas das Comissões Permanentes relativas a todos os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pela unidade, definir critérios para o estabelecimento de convênios e contratos; estabelecer normas para a participação de docentes em atividades multidisciplinares e estabelecer normas para a prestação de serviços à comunidade. Os cursos de graduação oferecidos são Engenharia Ambiental, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia do Transporte, Sistemas de Informação, Tecnologia em Saneamento Ambiental, Tecnologia em Análises e Desenvolvimento de Sistemas.
Inicialmente denominada Faculdade de Farmácia e Odontologia de Piracicaba, teve a sua origem por meio da Lei 2.956/1955. Seu funcionamento foi autorizado por meio do Decreto Federal 41.781/1957, e seu reconhecimento deu-se pelo Decreto Federal 50.967/1961. A partir da Lei 9.715/1967, foi incorporada à Unicamp, sob o nome Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). A FOP tem por objetivos formar profissionais, ministrar cursos de graduação, de pós-graduação, de especialização, de extensão e de aperfeiçoamento, realizar pesquisas e prestar serviços à comunidade na área de Odontologia. Suas clínicas de atendimento odontológico oferecem tratamento de alto nível à população de Piracicaba e região, o que a torna um centro de referência para outros estados do país.
A FEQ Iniciou-se com o curso de graduação em Engenharia Química, vinculado ao Departamento de Engenharia Química da então Faculdade de Engenharia de Campinas (FEC), em 1975. Assim, como a própria Faculdade de Engenharia Química, que foi criada pela Deliberação CONSU-A-24/1989, o curso de pós-graduação em nível de mestrado teve início em março de 1980 e o programa de doutorado em Engenharia Química, em 1989. As atividades de pesquisa tiveram início em 1976 com a proposta do Projeto Hidrogênio, inserido em um amplo programa de pesquisa em energias alternativas. Com esses recursos, foram montados os primeiros laboratórios e lançadas as bases da área de Desenvolvimento de Processos, a qual viria a caracterizar inicialmente as atividades de pós-graduação. De acordo com a Deliberação CONSU-A-026/2002, a FEQ tem por objetivos formar profissionais, realizar
pesquisas científicas e tecnológicas, além de prestar serviços à comunidade na área de Engenharia Química.
A Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) teve origem a partir do desmembramento da Faculdade de Engenharia de Campinas (FEC), pela Deliberação CONSU-A-24/1989, que ministrava o curso de Engenharia Mecânica desde 1967. De acordo com a Deliberação CONSU-A-032/2013, que dispõe sobre seu regimento interno, a FEM forma profissionais dos diversos ramos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica), realiza pesquisas científicas e tecnológicas e presta serviços à comunidade. A pós-graduação teve início em meados da década de 1970. Dentre os cursos de pós-graduação destaca-se também a modalidade Mestrado Profissional, visando a formação de recursos humanos ligados ao setor produtivo. Em 1998, entrou em funcionamento, no período noturno, o curso de Engenharia de Controle e Automação.
Foi criada pelo Decreto Estadual 25.783/1986, a partir do desmembramento da Faculdade de Engenharia de Campinas (FEC) que mantinha, desde 1967, o curso de graduação em Engenharia Elétrica, de acordo com a Resolução CEE 46/1966. A Faculdade de Engenharia Elétrica (FEE) alterou o nome para Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC), a partir da Deliberação CONSU-A-04/1996, quando também passou a oferecer, em parceria com o Instituto de Computação (IC), o curso de graduação em Engenharia de Computação. De acordo com a Deliberação CONSU-A-031/2013, que dispõe sobre seu regimento interno, a FEEC tem por finalidade formar profissionais, ministrar cursos, realizar pesquisas científicas e tecnológicas e prestar serviços à sociedade nas áreas de Engenharia Elétrica, Engenharia de Computação e áreas multidisciplinares. A unidade divide-se em quatro departamentos: Departamento de Engenharia de Computação e Automação Industrial, Departamento de Engenharia Biomédica, Departamento de Comunicações, Departamento de Sistemas e Energia.
IInicialmente denominada Faculdade de Tecnologia de Alimentos (FTA), teve autorização para instalação e funcionamento por meio da Resolução CEE 46/1966. Iniciou suas atividades em 1967 no Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). Em 1972, o curso foi transferido para o campus da Unicamp. A partir do Decreto Estadual 7.342/1975, a unidade foi denominada Faculdade de Engenharia de Alimentos e Agrícola (FEAA), em decorrência da criação do curso de Engenharia Agrícola. Dez anos depois, com a publicação do Decreto Estadual 23.646/1985, a FEAA desdobrou-se, dando origem à Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) e à Faculdade de Engenharia Agrícola (FEAGRI). A FEA tem como principal objetivo formar profissionais capacitados para atender as exigências técnico-científicas da agroindústria e das entidades de ensino e pesquisa. Atualmente é composta pelos Departamento de Ciência de Alimentos e Nutrição e Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos.
O curso de graduação em Engenharia Civil, autorizado a funcionar por intermédio da Resolução CEE 04/1969, foi inicialmente ministrado na extinta Faculdade de Engenharia de Limeira (FEL), incorporada à Unicamp em 1969. Em agosto de 1968, ocorreu a doação de uma área de cinquenta mil metros quadrados em Limeira-SP pela família Ometto à Unicamp. Enquanto os edifícios eram construídos, os alunos utilizavam o Ginásio Estadual Industrial Trajano Camargo para aulas específicas e o campus de Campinas para as disciplinas básicas. Em 1988, foi aprovada a transferência do curso para Campinas, ao passo que foi criado o Centro Superior de Educação Tecnológica (CESET), conforme a Deliberação CONSU-A-19/1988. Já em Campinas, a FEL passou a ser denominada Faculdade de Engenharia Civil (FEC). Em 1999, teve início o curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, de acordo com a Deliberação CONSU-A-15/1997. A unidade, em 2013, passou a se chamar Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FECFAU).
Prevista nos Estatutos da Unicamp de 1969, a Faculdade de Engenharia Agrícola (FEAGRI) foi implantada a partir da criação do curso de Engenharia Agrícola da então Faculdade de Engenharia de Alimentos e Agrícola (FEAA), de acordo com o Decreto Estadual 7.342/1975, que deu origem ao Departamento de Engenharia Agrícola. Posteriormente, com a publicação do Decreto 23.646 de 1985, foram alterados os Estatutos e o Regimento Geral da Unicamp, desmembrando-se a Faculdade de Engenharia de Alimentos e Agrícola em duas outras: a Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) e a Faculdade de Engenharia Agrícola (FEAGRI). Além da graduação, a unidade oferece cursos de pós-graduação, disciplinas de extensão e cursos de especialização, além de promover atividades de pesquisa científica e tecnológica, colaborar com programas educativos e prestação de serviços técnicos e científicos.