Área de identidad
Tipo de entidad
Forma autorizada del nombre
Forma(s) paralela(s) de nombre
Forma(s) normalizada del nombre, de acuerdo a otras reglas
Otra(s) forma(s) de nombre
Identificadores para instituciones
Área de descripción
Fechas de existencia
Historia
Filho de Antônio da Fonseca Coelho e Ana Silvestre Coelho, Henrique Maximiano Coelho Neto nasce em Caxias, MA, em 21 de fevereiro de 1864.
Aos seis anos de idade, Coelho Neto muda-se com os pais para o Rio de Janeiro. Inicia-se nas leituras com um tio e cursa os estudos primários e secundários no Colégio São Bento e no Colégio Pedro II. Coelho Neto inicia o curso de Medicina, mas logo desiste de sua realização e, em 1883, matricula-se na Faculdade de Direito de São Paulo. Ali, envolve-se num movimento dos estudantes contra um professor e, prevendo represálias, transfere-se para Recife, onde cursa apenas o primeiro ano de Direito, curso que não chegará a concluir.
Em seguida, Coelho Neto regressa a São Paulo, filiando-se ao movimento abolicionista e republicano. De volta ao Rio de Janeiro, passa a se dedicar ao Jornalismo, trabalhando em prol das ideias às quais se vincula.
Em 1890, Coelho Neto casa-se com Maria Gabriela Brandão, com quem terá quatorze filhos, e é nomeado para o cargo de secretário do Governo do Estado do Rio de Janeiro. No ano seguinte, torna-se Diretor dos Negócios do Estado. Em 1892, é professor de História da Arte da Escola Nacional de Belas Artes e, mais tarde, professor de Literatura do Colégio Pedro II. Em 1910, é nomeado professor de História do Teatro e Literatura Dramática da Escola de Arte Dramática, sendo logo depois diretor do estabelecimento. Também exerce as atividades de professor de Literatura em Campinas/SP.
Eleito deputado federal pelo Maranhão, em 1909, Coelho Neto é reeleito no ano de 1917. Também exerce a ocupação de secretário-geral da Liga de Defesa Nacional e membro do Conselho Consultivo do Teatro Municipal.
Além de ocupar vários cargos públicos, Coelho Neto multiplica a sua atividade em revistas e jornais, no Rio de Janeiro e em outras cidades. Atua na área das Letras e frequenta rodas literárias. Forma um grupo juntamente com Olavo Bilac, Luís Murat, Guimarães Passos e Paula Ney, romanceando a história dessa geração na obra "A Conquista", de 1899.
Ao longo de suas atividades relacionadas à área da escrita, cultiva praticamente todos os gêneros literários, deixando uma obra extensa entre poesia, romances, contos, narrativas históricas e bíblicas, lendas, memórias, conferências, antologias, crônicas, livros didáticos, teatro, além de volumes inéditos. Destaca-se da sua obra os livros de contos "Sertão" (1896), "Treva" (1906) e "Banzo" (1913); os romances "Turbilhão" (1906), "Miragem" (1895), "Inverno em flor" (1897); as memórias romanceadas "A capital federal" (1893), "A conquista" (1899), "Fogo fátuo" (1929) e "Mano" (1924); as peças teatrais "Neve ao sol", "A muralha", "Quebranto" e "O dinheiro".
Em 1928, Coelho Neto é eleito "Príncipe dos Prosadores Brasileiros", através de concurso público realizado pelo periódico "O Malho". Fundador da Cadeira número 2 da Academia Brasileira de Letras, recebe os acadêmicos Osório Duque-Estrada, Mário de Alencar e Paulo Barreto.
Coelho Neto falece no dia 28 de novembro de 1934, no Rio de Janeiro.
Lugares
Estatuto jurídico
Funciones, ocupaciones y actividades
Mandatos/fuentes de autoridad
Estructura/genealogía interna
Contexto general
Área de relaciones
Área de puntos de acceso
Puntos de acceso por materia
Puntos de acceso por lugar
Occupations
Área de control
Identificador de registro de autoridad
Identificador de la institución
Reglas y/o convenciones usadas
Estado de elaboración
Nivel de detalle
Fechas de creación, revisión o eliminación
Idioma(s)
- portugués de Brasil