A coleção etnográfica da cultura material Asuriní do Xingu esteve no Museu de Arqueologia e Etnologia e no Museu Plínio Ayrosa, ambos da USP, nos anos 70. A partir dos anos 80 foi guardada na residência da titular onde permaneceu até 2021. Neste ano, o acervo audiovisual que sempre foi guardado em sua residência e parte da coleção da cultura material foram para o AEL enquanto a outra parte da coleção passou a ser guardada pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. A documentação chegou ao AEL pelo titular em 4 remessas. A primeira remessa contemplou correspondências, cadernos de campo da antropóloga, relatórios, fitas VHS e outras mídias. Com a segunda remessa foram adicionadas as peças tridimensionais produzidas pelos Asuriní e Xavantes, além dos originais das fotos relacionadas ao projeto desenvolvido pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, bem como fitas de vídeo e CD Rom que trazem um resumo dos projetos desenvolvidos pela titular, parte sonora, fotos, entre outros. As terceira e quarta remessas, incorporadas em março e junho de 2022, respectivamente, trouxeram documentação textual, fotos e mídias sobre o povo Araweté, além de aumentar o acervo sobre os povos Asuriní e Xavantes. A listagem e identificação preliminar de grande parte do acervo foram feitas pelas alunas Isaura de Aguiar, doutoranda, e Sophia Ulguim, graduanda, ambas orientadas pelo professor Luís Felipe Sobral no âmbito do projeto Jovem Pesquisador FAPESP “Historiografia da Antropologia”.