Texto de Bertold Brech com direção de José Celso Martinez Corrêa. O cenário na maioria das fotos é um ring de luta, onde dentro deles os atores contracenam. Em várias fotos Renato Borghi e Othon Bastos se encaram, face a face, em outraÍtala Nandi e Othon estão ajoelhados de frente um para o outro. Outros compõem o elenco como; Liana Duval, Flávio Sao Thiago, Fernando Peixoto e Otávio Augusto que acende um cigarro em uma das imagens.
Texto de Oswald de Andrade com direção de José Celso Martinez Corrêa. Os trabalhos estão sendo realizados na Escola de Arte Drámatica de São Paulo (EAD) na Universidade de São Paulo (USP). Nas fotos, os atores não usam nem figurino e nem maquiagem. Um casal se relaciona sexualmente entre olhares do grupo que os circulam.
Maryse é natural do Cairo, Egito. Segundo a ficha policial do DEOPS, em seu histórico é citado o processo de Pedro Lobo de Oliveira e que a militante foi beneficiada pela lei de anistia de 1979. A foto se encontra colada na ficha da Secretaria de Segurança Pública. Afoto não é do momento da prisão, pois não possui nenhum número. Militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) foi exilada em 1970.
Maria Lúcia de Carvalho Gonçalvesnasceu em 11 de fevereiro de 1945 em São Paulo capital. Segundo a ficha policial do acervo do DOPS, tinha como profissão, a psicologia e foi fichada aos 24 anos de idade. A ficha onde se encontra colada a foto, informa que Maria Lúcia cedia seu apartamento para os militantes da Vanguarda Popular Revolucionári ( VPR). Há informação na ficha policial, que possuía cópia de relatório arquivado junto ao processo de Pedro Lobo de Oliveira, segundo a mesma ficha, ´foi beneficiada com alei de anistia de 1979.
Marcos Vinicius nasceu em 20 de outubro de 1947 em São Paulo capital. Participou do mpovimento estudantil secundarista e entrou para Vanguarda Popular Revolucionária em final de 1968. Este militante estava entre os cionco que escreveram cartas abertas em que faziam uma reavaliação de suas posições ante a militância armada, grupo que inaugurou a prática de "arrependimentos públicos" que seria repetida por outros, segundo Beatriz Kushnir.
