A coleção contém relatórios, boletins, memorandos e outros documentos em a Agência Central de Inteligência (CIA) examina a política interna da América Latina, relações exteriores e questões econômicas. Especificamente, os relatórios incluem uma avaliação dos objetivos soviéticos na América Latina, bem como relatórios sobre o treinamento cubano de subversivos, instabilidade política e envolvimento clerical na política. O material então avança para avaliar cada um dos dezoito países da América do Sul, América Central e Caribe. Há uma quantidade expressiva de material sobre Cuba após a Revolução de 1959, e da República Dominicana, à época da intervenção americana em 1965.

O conjunto é constituído por documentos textuais, livros, periódicos, dossiês, relatórios, folhetos, cartazes e documentos administrativos da entidade. O conjunto constituído pelo CIM é um dos principais e mais importantes acervos de documentação da experiência de mulheres organizadas no Brasil, de movimentos feministas de diferentes regiões do país e do exterior. Além da própria história do CIM, encontros e reuniões importantes de mulheres no Brasil, América Latina, Europa, Ásia e África; cartazes, catálogos, livretos, folhetos e produção documental sobre saúde da mulher, direitos reprodutivos; movimentos feministas; campanhas nacionais e internacionais; conferências nacionais e internacionais. Compreende também documentação de outros grupos de mulheres e/ou LGBTs (ex: Madres de Plaza de Mayo, Women of China, SOMOS, GALF, Geledés, Lampião etc.). Os títulos presentes na biblioteca abrangem estudos sobre mulheres, movimentos feministas e gênero, organizados por diferentes assuntos (direitos, literatura, filosofia, estudos de saúde, entre outros); há também material em VHS.

Uma das mais importantes coleções de documentos espanhóis e portugueses relativos à descoberta e conquista da América, bem como de partes da Ásia. A maioria dos documentos são transcrições, mas existem também originais manuscritos. Estes documentos correspondem ao período da história colonial espanhola, a partir de 1492 até o século XIX, concentrando-se em meados do século XVI e nos séculos XVII e XVIII. Embora os documentos tratem mais da conquista do que do descobrimento e colonização do Novo Mundo, estes períodos também estão bem representados na documentação. O valor da coleção como um todo reside na sua unidade temática.

O conjunto é constituído por documentos textuais e iconográficos que registram a campanha pela anistia no Brasil durante a Ditadura Militar. Reúne cartas abertas e de denúncias dos presos políticos, material produzido pelo Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA-SP), cartazes, folhetos, panfletos, periódicos, recortes de jornais e textos diversos sobre a situação dos presos e o movimento pela anistia.

A documentação compreende correspondências com as diversas instituições nacionais e internacionais defensoras do meio ambiente, projetos de lei que Cacilda Lanuza ajudou a redigir, material institucional e de divulgação do "Grupo Seiva de Ecologia" fundado e dirigido pela titular por, aproximadamente, 15 anos, além de cartazes, materiais de divulgação, registros de manifestações, álbuns com recortes de jornais e revistas sobre temas ambientais. O conjunto relata boa parte da história do que foi o despertar da consciência ecológica no referido período, especialmente no estado de São Paulo.

Francisco Alves Mendes Filho (1944-1988) - Chico Mendes - seringueiro, engajou-se na defesa do meio ambiente e dos trabalhadores da floresta, razão de vários prêmios e condecorações nacionais e internacionais. Agia abertamente contra os desmatamentos e sua luta apontava a reforma agrária como alternativa para a solução dos conflitos locais, contrariando os interesses dos grandes proprietários. Exercia a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, estado do Acre, quando foi assassinado à porta de sua casa, no dia 22 de dezembro de 1988. A coleção fotográfica foi produzida por ocasião do julgamento de Darly Alves da Silva, fazendeiro, e seu filho, Darci Alves Pereira, acusados pelo crime. Documenta toda a movimentação política local ocorrida na data, aspectos da cidade, da região e dos moradores, bem como cenas do julgamento e a presença de políticos e personalidades como Jorge Viana, Luiz Inácio Lula da Silva, Zuenir Ventura e do bispo Moacir Grechi.

O conjunto reúne alguns documentos referentes ao funcionamento e atividades da Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor, tais como: livros de atas, correspondência, relações de membros da diretoria, listas de presença nas apresentações públicas da banda, documentos de gestão financeira, fotografias, além de cartazes de divulgação de eventos de entidades congêneres e recortes de jornais.

Materiais ligados à história dos movimentos sociais, de temática diversificada. Essa coleção é formada por documentação avulsa originária de doações eventuais.

De origem e composição diversa, esta documentação foi produzida por entidades ligadas à CUT, Oposição Sindical, sindicatos metalúrgicos e de outras categorias profissionais, por movimentos voltados à defesa dos direitos humanos, da reforma agrária e do meio-ambiente. Inclui ainda documentação de associações de bairro e entidades de apoio como o DIEESE, Fase, Instituto Cajamar e do próprio CPV. É composta por folhetos, panfletos, manifestos, cadernos, boletins, estatutos, informes, relatórios, cartas, discursos, entre outros, que refletem a memória de organizações populares e sindicais, além da história dos eventos políticos e processos definidores da democratização brasileira.

O conjunto é composto por processos judiciais envolvendo pessoas escravizadas, predominantemente do estado do Rio de Janeiro, mas é possível encontrar também processos de outros estados como Minas Gerias, Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Goiás e Mato Grosso.