Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando das visitas que recebeu, da falta de notícias de Colombo e de sua sensação de impotência frente aos problemas do marido no presídio de Ilha Grande. Diz que a mãe de Colombo falou com o Diretor Geral e de nada adiantou. Comenta sobre a chegada de nova companheira, Maria Guedes (57 anos, processo PCB).
Jessie Jane Vieira de SouzaCarta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando do julgamento de Norma, que ocorrerá no dia seguinte. A situação em Bangu está boa, mas continua na expectativa quanto à situação dos presos em Ilha Grande. Diz que a SUSIPE permite correspondência mas teme que a falta de notícias de Colombo (3 semanas) seja problema da censura. Dirige palavras de apoio e coragem ao marido.
Jessie Jane Vieira de SouzaCarta de Jessie Jane a Colombo Vieira na qual especula sobre a visita do superintendente do presídio de Ilha Grande. Comenta sobre a rotina dos últimos dias: filmes, leituras, rádio, programa de TV, limpeza da cela. Fala da saudade que sente e da falta que Colombo lhe faz.
Jessie Jane Vieira de SouzaCarta de Jessie Jane a Colombo Vieira em que comenta uma notícia sobre o presídio de Ilha Grande e a visita do Secretário da Justiça. Diz estar esperançosa com a situação no presídio e curiosa sobre Jefferson Cardim. Recorda o aniversário, os comentários da família e fala da relação entre crianças no presídio. Encoraja Colombo.
Jessie Jane Vieira de SouzaBilhete de Jessie Jane a Colombo Vieira falando sobre a rotina no presídio, a família e as leituras que fez. Diz estar com saudades de Colombo.
Jessie Jane Vieira de SouzaCarta de Jessie Jane a Colombo Vieira em resposta à sua carta de 25 de fevereiro de 1975. Fala sobre o amor num mundo de “limitações afetivas”.
Jessie Jane Vieira de SouzaCarta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando da rotina no presídio, de amor e parabenizando o marido pelo seu aniversário.
Jessie Jane Vieira de SouzaCarta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando sobre a chegada da nova presa política, Selma. Desabafa sobre “lembranças que quer apagar”, a desesperança em sair do presídio e a solidão.
Jessie Jane Vieira de SouzaCarta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando da rotina do presídio: trabalho, estudos e carnaval. Reclama da solidão, da ausência do marido e da relação do casamento. Tom de tristeza.
Jessie Jane Vieira de SouzaCarta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando alegremente sobre a absolvição de Biga e a infelicidade da pena do Pauleco ter sido confirmada e do resultado de seu julgamento: 12 anos de prisão. Diz que seu contato com o mundo exterior reduzir-se-á com a mudança da família para o exterior e que o espaço em Bangu é grande demais para tão reduzido número de presas, o que aumenta a sensação de isolamento. Termina a carta com uma triste ironia: “até daqui há 24 anos?”.
Jessie Jane Vieira de Souza