Vanda Lacerda

Área de identificação

Tipo de entidade

Pessoa

Forma autorizada do nome

Vanda Lacerda

Forma(s) paralela(s) de nome

    Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras

    • Lacerda, Vanda, 1923-2001

    Outra(s) forma(s) de nome

      identificadores para entidades coletivas

      Área de descrição

      Datas de existência

      1923-2001

      Histórico

      Vanda Lacerda nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 10 de setembro de 1923. Formou-se em piano pela Escola Nacional de Música. Em 1943, pisou pela primeira vez num palco fazendo teatro amador por intermédio de Jerusa Camões, diretora do Teatro Universitário, local que agregava alunos de todas as escolas e faculdades do Rio de Janeiro. Ainda no fim da década de 1940, estreou como atriz da Rádio Nacional, de onde seria demitida anos depois com o golpe militar de 1964. Junto do ator Mário Brasini, com quem se relacionava, e outros dois casais de atores (Alberto Pérez e Iris Del Mar, Mílton Carneiro e María Luisa), fez parte da companhia Os Artistas do Povo (1947-1948). O grupo inovou com turnês pelo país num tempo em que as grandes companhias apresentavam-se apenas nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, costume talvez derivado do “rastro de desordem” que os grupos teatrais costumavam deixar nas cidades por onde passavam, atitude abominada pelos atores de Os Artistas do Povo. Apesar do sucesso, o grupo foi extinto, segundo a atriz, “por pura falta de administração financeira”. Em 1950, casou-se com Mário, com quem teve uma filha, Cláudia, falecida ainda criança. Vanda Lacerda construiu uma respeitada carreira no teatro, mas atuou também no cinema e na televisão. Passava de um papel dramático à comédia com naturalidade, numa época em que os atores eram estigmatizados e, também por isso, foi muito elogiada pela crítica. Entre as telenovelas teve destaque em Minha Doce Namorada (1971), O Espigão (1974), Anjo Mau (primeira versão 1976), Sinal de Alerta (1979), Tudo ou Nada (1987), entre muitas outras. No início da década de 1980, dirigiu o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro (SATED-RJ), tendo assumido o cargo por temer uma intervenção do Ministério da Educação e Cultura, visto que o presidente anterior havia pedido demissão. Durante o período em que presidiu o sindicato (1981-1982), foi aprovada a lei que regulamentou a profissão de ator. Morreu em 14 de julho de 2001, aos 77 anos, vítima de edema pulmonar.

      Locais

      Estado Legal

      Funções, ocupações e atividades

      Mandatos/fontes de autoridade

      Estruturas internas/genealogia

      Contexto geral

      Área de relacionamentos

      Área de pontos de acesso

      Pontos de acesso de assunto

      Pontos de acesso local

      Ocupações

      Área de controle

      Identificador de autoridade arquivística de documentos

      Identificador da entidade custodiadora

      Regras ou convenções utilizadas

      Estado atual

      Nível de detalhamento

      Datas de criação, revisão e eliminação

      Idioma(s)

        Sistema(s) de escrita(s)

          Fontes

          Notas de manutenção