Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira em resposta à sua carta de 25 de fevereiro de 1975. Fala sobre o amor num mundo de “limitações afetivas”.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando da rotina no presídio, de amor e parabenizando o marido pelo seu aniversário.

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane falando da importância de Jessie para ele, do festival da Rede Globo, da desesperança quanto a anistia e de acontecimentos de rotina na prisão. Recebeu telegrama de Jessie Jane. Carta com trechos censurados.

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane respondendo uma outra de 16 de fevereiro de 1975. Contesta o tom depreciativo da carta recebida. Fala do isolamento social que está passando e da necessidade de estar junto à esposa. Comenta sobre a censura das cartas e a rotina dos dias anteriores.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando sobre a chegada da nova presa política, Selma. Desabafa sobre “lembranças que quer apagar”, a desesperança em sair do presídio e a solidão.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando da rotina do presídio: trabalho, estudos e carnaval. Reclama da solidão, da ausência do marido e da relação do casamento. Tom de tristeza.

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane falando de sua indolência diante das suas “proposições elaboradas a partir de autocríticas”. Comenta brevemente sobre a morte de Toledo e da situação da Argentina. Fala de como lhe causou tristeza a morte do tio Elan, dos problemas da prisão de Itamaracá. Carta com 8 linhas censuradas.

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane falando da boa convivência com os colegas na prisão superlotada.

Carta de Colombo Vieira à Jessie Jane comentando a superlotação do presídio e as visitas em maior número e frequência que seus colegas de prisão tem recebido.

Carta de Jessie Jane a Colombo Vieira falando alegremente sobre a absolvição de Biga e a infelicidade da pena do Pauleco ter sido confirmada e do resultado de seu julgamento: 12 anos de prisão. Diz que seu contato com o mundo exterior reduzir-se-á com a mudança da família para o exterior e que o espaço em Bangu é grande demais para tão reduzido número de presas, o que aumenta a sensação de isolamento. Termina a carta com uma triste ironia: “até daqui há 24 anos?”.