Inicialmente previsto na Lei Estadual 7.655/1962, que criou a Unicamp, o Instituto de Química (IQ) obteve autorização para instalação e funcionamento pela Resolução CEE 46/1966, porém somente em 1967, com a designação de um coordenador responsável pela organização, suas atividades tiveram início. Gradualmente, o IQ foi sendo implantado, a começar das aulas de graduação. O primeiro laboratório de pesquisa foi montado no ano seguinte e, em 1971, o Instituto transferiu-se para suas atuais instalações no campus de Barão Geraldo. O programa de pós-graduação teve início em 1974. O IQ é composto por quatro departamentos: Físico-Química, Química-Analítica, Química-Inorgânica e Química Orgânica.
Criado pela Portaria GR-110/1982 junto à Reitoria, com a denominação de Núcleo de Ecologia Humana (NEH), teve a atualização de sua denominação para Núcleo de Estudos Ambientais (NEPAM), segundo a Portaria GR-289/1987. Atualmente está subordinado à Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (COCEN), conforme a Deliberação CONSU-A-002/2015, com proposta de abordagem teórica, prática e pluralista, com enfoque nas questões ambientais.Desenvolve projetos de pesquisas que tratam da interação ambiente e sociedade, participa da formação de estudantes em várias unidades da Unicamp, bem como com outras instituições de ensino nacionais ou internacionais. Pesquisadores também realizam consultoria a entidades governamentais, publicações regulares e atividades de extensão.
Criado em 26 de março de 2024 e subordinado à Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (COCEN), o núcleo tem como missão desenvolver pesquisas que contemplem diversos aspectos da população afro-brasileira, relações étnico-raciais, ações afirmativas, diversidade étnico-racial, políticas públicas relacionadas à temática étnico-racial no Brasil. Resulta de iniciativas relacionadas aos movimentos negros na comunidade acadêmica, à exemplo da criação do Grupo de Estudos Afro-Brasileiros (GEAB), precursor do NEAB, em 1987.
Criado pela Portaria GR-163/1982 como Centro de Controle de Intoxicações (CCI), teve sua denominação alterada para Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas (CIATox), de acordo com a Resolução GR-44/2019. Está vinculado à Faculdade de Ciências Médicas (FCM), como centro interno da unidade de ensino e pesquisa, atuando como serviço de apoio ao Hospital das Clínicas (HC). Tem como objetivos: oferecer assistência, ensino, pesquisa e extensão na área de toxicologia e especialidades afins, capacitar profissionais de saúde, assessorar instituições públicas ou privadas para investigação, realizar exames de laboratório, prestar assistência toxicológica à comunidade em consonância com os programas estabelecidos pela Universidade e estabelecer mecanismos que contribuam para o levantamento de dados epidemiológicos. Em 2015, o CIATox foi reconhecido como integrante da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS).
Instituída pela Deliberação CAD-A-01/1999, ficou subordinada à Diretoria Geral de Recursos Humanos (DGRH) até 2003. Tinha como atribuições coordenar, orientar e supervisionar o processo de avaliação de desempenho dos servidores das carreiras de técnicos de apoio administrativo e das carreiras especiais de servidores não-docentes. Também acompanhava o sistema de avaliação de desempenho, propunha planos de desenvolvimento técnico e profissional dos servidores e administrava carreiras não-docentes, bem como a implantação de um sistema de informações para administração de recursos humanos. A CRH foi regulamentada com a implantação da carreira Paepe (Profissionais de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão), por meio da Deliberação CAD-A-001/2003 e funcionou por dez anos, quando foi criada a Comissão Central de Recursos Humanos (CCRH).
Foi regulamentada pela Portaria GR-100/1996 e, posteriormente, por intermédio da Resolução GR-094/2001, quando recebeu a denominação de Auditoria Interna (Audint). O órgão foi subordinado à Pró-reitoria de Desenvolvimento Universitário (PRDU) após a publicação da Deliberação CAD-A-002/2003, com a finalidade de promover de forma contínua, a melhoria administrativa da Universidade. Suas atribuições foram, do ponto de vista operacional, examinar eficiência, custos, conformidade com os aspectos normativos, resultados da área ou processo quanto à eficácia, compatibilidade com os melhores resultados das organizações no segmento auditado e conformidade com os planos, metas, objetivos, diretrizes e políticas institucionais; examinar documentos quanto à conformidade com o que estabelece a legislação que regula a atividade pública; examinar a confiabilidade dos dados e informações; examinar os sistemas de garantia e de gestão da qualidade quanto à conformidade com as políticas e diretrizes da qualidade, normas, padrões e requisitos dos usuários e envolvidos com o objeto da auditoria. Foi revogada pela Deliberação CAD-A-002/2013.
Inicialmente chamado de Centro de Processamento de Dados, cujas atividades iniciaram-se em 10.11.1967, passou a denominar-se Centro de Computação em 1969, por intermédio da Portaria GR-31/1969. Em 1971 tornou-se um órgão subordinado ao Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação (IMECC), mas vinculou-se à Reitoria a partir de 1973, permanecendo assim até 1998, quando se tornou órgão da Pró-reitoria de Desenvolvimento Universitário (PRDU). Atualmente, está vinculado à Diretoria Executiva de Administração (DEA) e atua no desenvolvimento, manutenção e suporte dos principais sistemas corporativos da Universidade. É formado pelas seguintes áreas: Desenvolvimento de Sistemas, Produção e Software, Infraestrutura Computacional, Administrativa, Assessoria e Planejamento e Superintendência, contribuindo com os objetivos de ensino, pesquisa ou extensão da Universidade.
Subordinada ao Conselho Estadual de Educação (CEE), a Comissão Organizadora da Universidade de Campinas (COUEC) foi criada pelo Decreto Estadual 45.220/1965, com a finalidade de continuar a implantação da Faculdade de Medicina e de planejar a instalação das demais unidades integrantes da Unicamp. Entre os seus membros estavam os professores Paulo Gomes Romeo, Antonio Augusto de Almeida e Zeferino Vaz, este último o presidente da COUEC. As conclusões dessa comissão resultaram em um relatório, publicado pela Resolução CEE 46/1966, dispondo sobre a instalação e o funcionamento dos Institutos de Biologia, Matemática, Física e Química. Foi extinta pelo Decreto Estadual 47.408/1966.
O Escritório de São Paulo funcionava em um imóvel alugado na cidade de São Paulo para atender os órgãos administrativos vinculados ao Gabinete do Reitor (GR). A iniciativa partiu da concessão de uma área para operações da CODETEC no Rio de Janeiro e em São Paulo. O contrato inicial foi de três anos, de 1975 a 1978, e previa também a instalação da editora. Suas atividades foram encerradas em janeiro de 2019, após a publicação da Resolução GR-044/2018.
Nasceu em Buenos Aires (Argentina) em 18 de julho de 1968. Concluiu a Graduação em Física na Unicamp em 1989. Fez pós-doutorado entre 1993 e 1994 e obteve a Livre-docência, em 2000. Na Unicamp iniciou o seu vínculo profissional como professor em 1994. É professor titular do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) desde 1995, atuando na investigação experimental de materiais magnéticos nanoestruturados. Dedica-se também à divulgação da ciência e da tecnologia, percepção pública da ciência e aos estudos sobre educação superior, integrando as equipes do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri). Knobel foi membro eleito do Conselho da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e vice-presidente da entidade. Também participou do Comitê Assessor de Física e Astronomia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação da Área de Física da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Na Unicamp, foi coordenador do Laboratório de Materiais e Baixas Temperaturas entre 1999 e 2009, coordenador associado e coordenador de graduação do IFGW entre 2000 e 2002, coordenador do Nudecri de 2002 a 2006. Foi pró-reitor de graduação de 2009 a 2013, sendo o responsável pela implantação do Programa Interdisciplinar de Educação Superior (ProFIS). Foi o primeiro diretor do Museu Exploratório de Ciências Unicamp, de 2006 a 2008. Dirigiu o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) entre 2015 e 2016. Em 2017 assumiu o mandato de reitor da Unicamp, cargo que ocupou até 2021.