Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1932 - 1941 (Produção)
Nível de descrição
Subsérie
Dimensão e suporte
196 fotografias e 2 aquarelas.
Área de contextualização
Nome do produtor
Biografia
Nasce José Renato Monteiro Lobato em 18 de abril de 1882, na cidade de Taubaté, SP, filho de José Bento Marcondes Lobato e Olympia Monteiro Lobato. Em 1893 muda seu nome para José Bento. Com o falecimento de seus pais, em 1899 o avô materno José Francisco Monteiro, visconde de Tremembé, assume a tutela de Lobato e de suas duas irmãs, Esther e Judith.
Lobato realiza os estudos primários e secundários na cidade natal e em 1900 ingressa na vida acadêmica, cursa direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Escreve regularmente para o jornal da faculdade e preside a revista "Arcádia", uma sociedade literária dos alunos desta instituição. Em 1903, funda-se o Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito, e Lobato figura, desde o primeiro número, na comissão de redatores do seu jornal, "O Onze de Agosto". Diploma-se bacharel em 1904.
Em 1907, assume a promotoria de Areias, seu primeiro cargo de relevância. No ano seguinte se casa com Maria da Pureza Natividade, em Taubaté, com quem tem quatro filhos: Martha (1909), Edgard (1910), Guilherme (1912) e Ruth (1916). Lobato permanece em Areias até 1911, quando recebe como herança a fazenda do Buquira, para onde se muda com a família.
Transfere-se, em 1917, para São Paulo, onde organiza, neste período, a pedido do jornal "O Estado de São Paulo", um estudo sobre o mito do Saci. No ano seguinte, compra a "Revista do Brasil" e lança uma coletânea de contos intitulada "Urupês". Em 1920 publica "A menina do narizinho arrebitado", ingressando assim no universo da literatura infantil, gênero que renderia outras 16 obras ao longo de sua vida.
Funda neste mesmo ano a editora Monteiro Lobato & Cia, empresa que em 1924 se transformaria na Companhia Gráfico-Editora Monteiro Lobato, um ano depois, ainda no ramo editorial, participa da constituição da Companhia Editora Nacional e em 1946 torna-se sócio da Editora Brasiliense e, mais tarde, durante sua estada na Argentina, da Editorial Acteon.
Entre 1925 e 1946 publica dezenas de traduções e adaptações de conhecidas obras da literatura universal.
Paralelamente à sua produção literária, produz ao longo de toda sua vida inúmeras aquarelas e desenhos: caricaturas, ilustrações, esboços para personagens de sua obra e ainda deixa registrada sua impressão dos lugares onde viveu ou visitou, inclusive ilustrou a primeira edição de "Urupês", seu livro de estreia.
Uma temporada de quatro anos, 1927 a 1931, em Nova Iorque, como adido comercial, estimulou o seu lado progressista, levando-o a publicar um livro intitulado "América" (1932), onde relata suas impressões sobre o desenvolvimento e a eficiência dos Estados Unidos em contraposição à situação do Brasil. Acredita firmemente que pode levar o Brasil ao desenvolvimento, assim como vira nos Estados Unidos. Inicia a Campanha do Petróleo, alimentando debates pela imprensa e realizando palestras sobre a importância dos empreendimentos petrolíferos nacionais, participa da fundação de diversas companhias e realiza a prospecção de petróleo em alguns estados brasileiros. Lança, em 1936, o livro "O escândalo do petróleo". Mesmo ano em que é eleito para a Academia Paulista de Letras.
Sua atuação na Campanha do Petróleo o leva a entrar em choque com o governo de Getúlio Vargas e mais tarde (1941) tem sua prisão decretada, onde permanece durante alguns meses.
Em 1938 perde seu filho Guilherme e em 1943, Edgard.
Após passar por alguns problemas de saúde, sofre um derrame e falece, em São Paulo, na madrugada de 4 de julho de 1948.
Entidade custodiadora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Fotografias e aquarelas de autoria de ML e outros que registram aspectos da atuação de ML durante a campanha do petróleo. Prospecção de petróleo em Araquá, palestras e encontros tratando da questão do petróleo nacional nas seguintes localidades: Riacho Doce, Belo Horizonte, Porto Alegre, Corumbá etc.
Avaliação, seleção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
Ordenação cronológica e geográfica.
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Consulta livre.
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
- português do Brasil
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Área de materiais associados
Existência e localização de originais
Localização Física: Ar8D*P14-18
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Identificador(es) alternativos
Pontos de acesso
Pontos de acesso de assunto
Pontos de acesso local
Ponto de acesso nome
Pontos de acesso de gênero
Área de controle da descrição
Identificador da descrição
Identificador da entidade custodiadora
Regras ou convenções utilizadas
Descrição baseada em: CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISAD (G): Norma geral internacional de descrição arquivística: segunda edição, adotada pelo Comitê de Normas de Descrição,Estocolmo, Suécia, 19-22 de setembro de 1999, versão final pelo CIA - Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001.
Estado atual
Nível de detalhamento
Completo
Datas de criação, revisão, eliminação
03/05/2004
Idioma(s)
Sistema(s) de escrita(s)
Fontes
Nota do arquivista
Descrição elaborada por Alexandra Soares e revisada por Patrícia Saad