FRANKIE, Charley Warren

Área de identidad

Tipo de entidad

Persona

Forma autorizada del nombre

FRANKIE, Charley Warren

Forma(s) paralela(s) de nombre

    Forma(s) normalizada del nombre, de acuerdo a otras reglas

      Otra(s) forma(s) de nombre

        Identificadores para instituciones

        Área de descripción

        Fechas de existencia

        04/03/1894 - 02/02/1968

        Historia

        Karl Werner Francke nasce em Berna, Suíça, no dia quatro de março de 1894, filho de Franz Theodor Walther Francke e Adele Mathilde [?] Binber. Desembarcando no Brasil em vinte de junho de 1920, Karl Werner Francke altera o nome para Charley Warren Frankie.

        Há poucas informações sobre a sua vida na Europa. Sabemos, através das cartas que enviou a sua filha Laís, que inicia os estudos em Medicina, abandonando-a na ocasião do falecimento de seu pai. Posteriormente, obtém uma bolsa de estudos do governo para estudar Geologia, ciência em que se diploma bacharel. Sabe-se, ainda, que participa da Primeira Guerra Mundial.

        No Brasil, Charley Warren Frankie estabelece-se em Limeira, interior de São Paulo. Na cidade, trabalha como técnico na "Máquina São Paulo", indústria especializada em máquinas de beneficiamento de café. Casa-se com Otília Diehl, em sete de novembro de 1925, com quem tem cinco filhos: Adelaide, Laís, Córa, George e Charley.

        Em 1930, logo depois do falecimento do engenheiro Trajano de Barros Camargo, dono da "Máquina São Paulo", Frankie pede demissão da indústria. A pedido da família da esposa, muda-se, em seguida, para Piracicaba, passando a trabalhar como autônomo.

        Em 1931, o diploma de engenheiro geólogo é reconhecido pela Escola Livre de Engenharia do Rio de Janeiro. Em 1934, conhece Monteiro Lobato e Edson de Carvalho, sócios da Companhia de Petróleo Nacional (CPN), que o convidam para trabalhar na área de prospecção. Charley Warren Frankie segue, então, para Araquá, local em que trabalha como técnico responsável pelas perfurações da região.

        Devido ao longo período de ausência de casa, desentende-se com a família, afastando-se do seu convívio por definitivo. Desde então, manteria contato apenas com sua filha Laís, com quem passa permanentemente a trocar correspondências.

        Entre 1934 e 1935, apontado como especialista, Charley Warren Frankie chega a ser procurado pela imprensa para falar sobre a geologia brasileira e as prospecções de petróleo. Em 1935, é publicada, pela Companhia Editora Nacional, a tradução que faz do livro de Essad Bey, "A luta pelo petróleo", prefaciado por Monteiro Lobato.

        Entre 1935 e 1936, trabalha nas pesquisas de petróleo em Riacho Doce, Alagoas, e em Picuí, Rio Grande do Norte, como auxiliar topógrafo e geofísico. Na ocasião, desenvolve suas atividades sendo o representante técnico da Elektrische Bodenforschung - ELBOF, departamento responsável pelas pesquisas sobre a geofísica brasileira da empresa alemã Piepmeyer & Co, parceira da CPN. Nesse período, publica artigos na imprensa sobre a geologia de Alagoas. Em 1937, ao lado de Monteiro Lobato, Hilário Freire e J. W. Winter (diretor da ELBOF no Brasil), participa da formação da Aliança Mineração e Petróleo (AMEP), que se tornaria o departamento de prospecção da CPN. Em seguida, segue para o Mato Grosso, com o objetivo de fazer pesquisas na região.

        Em 1940, desloca-se para Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, cidade em que, ao lado de Ubaldo Medeiros, passa a trabalhar na área de construção civil até o ano de 1943. Nesse mesmo ano, muda-se para Corumbá, dedicando-se à topografia da região e a levantamentos geológicos até 1945.

        Em 1948, torna-se membro interino da 4ª subsede da Comissão Brasileira Demarcadora de Limites - CBDL (atualmente, Segunda Comissão Brasileira Demarcadora de Limites - SCDL), órgão do Ministério das Relações Exteriores. Inicialmente, trabalha na área de radiotécnica, para, no ano seguinte, ser efetivado na função de auxiliar técnico. Nessa função, atua, principalmente, na demarcação da fronteira do Brasil com a Bolívia e com o Paraguai, chegando, entretanto, a trabalhar também na região do Acre, demarcando os limites entre o Brasil e o Peru.

        Em 1957, naturaliza-se brasileiro, sendo efetivado no quadro oficial do Itamaraty na ocupação de auxiliar de engenheiro, onde se aposenta.

        Charley Warren Frankie falece em Corumbá, no dia dois de fevereiro de 1968.

        Lugares

        Estatuto jurídico

        Funciones, ocupaciones y actividades

        Mandatos/fuentes de autoridad

        Estructura/genealogía interna

        Contexto general

        Área de relaciones

        Área de puntos de acceso

        Puntos de acceso por materia

        Puntos de acceso por lugar

        Occupations

        Área de control

        Identificador de registro de autoridad

        Identificador de la institución

        Reglas y/o convenciones usadas

        Estado de elaboración

        Nivel de detalle

        Parcial

        Fechas de creación, revisión o eliminación

        Idioma(s)

        • portugués de Brasil

        Escritura(s)

          Fuentes

          Notas de mantención