Entrevista e transcrição realizada por Mário Augusto Medeiros da Silva, abordando entre outros assuntos, a história da editora Alfa-Ômega, a razão do nome da editora, seus fundadores e o projeto editorial original. Aborda ainda, relações da editora com o Conselho Orientador composto por intelectuais de esquerda, a especialização da editora em literatura de esquerda no período ditatorial e as relações com a própria ditadura, a decisão da editora de publicar as memórias, depoimentos e romances de exilados, presos políticos e guerrilheiros e a aceitação e procura do público por esse tipo de literatura.
Doação de Mário Augusto Medeiros da Silva em 16.05.2006.
Depoimento sobre ingresso e militância política do entrevistado no movimento estudantil na Bahia, hegemonia da AP (Ação Popular) no movimento estudantil, atuação do PCB e PC do B e de outras organizações políticas no movimento.
Laura Brandão foi poetisa, pedagoga e uma das fundadoras do Comitê de Mulheres Trabalhadoras, ligado ao Bloco Operário e Camponês e primeira associação de massa de mulheres sob a influência do Partido Comunista no Brasil. Trabalhou na Rádio Moscou com um programa sobre o Brasil, dirigido à América Latina e lutou no front durante a guerra entre Alemanha e União Soviética. A série documental é composta por notações biográficas, correspondência, fotografias, homenagens póstumas e recordações, poemas e textos, recortes e documentos particulares.
Série composta por cartas e bilhetes Laura Brandão dirigidas a sua mãe, logo após sua chegada a Moscou e enviados a familiares dando notícias de sua vida na URSS. Inclui também poemas e diversos textos sobre sua vida e a luta. Documentos produzidos nos anos de 1916-1921, 1928-1932, 1934, 1941-1943,1945, 1947-1950, 1953-1956, 1956, 1958-1960, 1963-1965, 1970, sd.
Os documentos reunidos no dossiê tratam da literatura de cordel e de cordelistas, constam: - O periódico Página Um, suplemento quinzenal do Diário Nippak, que traz um artigo de Joseph M. Luyten sobre a relação entre a literatura de cordel e o povo japonês; - Um recorte do jornal O Estado de São Paulo, que delineia os desafios do cordel frente às grandes editoras e novas tecnologias em plena década de 80; - Um folheto inaugural da Ordem Brasileira dos Poetas de Literatura de Cordel, então presidida pelo cordelista Rodolfo Coelho Cavalvante; - e um cartão de pêsames do cordelista Rafael de Carvalho.