O fundo é composto por documentos produzidos pelo titular no exercício de suas atividades, sobretudo como professor e crítico literário.
Dentre os documentos que se referem à atuação de João Luiz Lafetá na Unicamp e na USP, verificam-se ementas de cursos, planos de aulas, bibliografias, listas de presença, dissertações, teses, arguições etc. Sobressai neste conjunto a documentação que atesta sua participação na criação do Instituto de Estudos da Linguagem, em especial do Departamento de Teoria Literária.
A documentação relacionada às demais atividades de Lafetá inclui os diversos estudos sobre literatura brasileira, entre os quais se destacam aqueles sobre a obra crítica e poética de Mário de Andrade, os ensaios sobre a poesia de Ferreira Gullar, sobre os romances de Graciliano Ramos e sobre os contos de Rubem Fonseca e Autran Dourado, além de Carlos Drummond de Andrade e Cyro dos Anjos. Observa-se, ainda, o diálogo mantido ao longo de anos não só com Antonio Candido, orientador de seu mestrado e doutorado, mas com Alfredo Bosi, José Miguel Wisnik, Ligia Chiappini, Roberto Schwarz, Modesto Carone, Antonio Arnoni Prado, Davi Arrigucci Jr., Alcides Villaça e que se encontra registrado em cartas, em versões de artigos acadêmicos, em cópias de textos compartilhados, dentre outros.
Os documentos relacionados à sua vida pessoal se limitam ao registro de algumas poucas fotografias, discos e documentos identitários.
A biblioteca do titular é composta por cerca de 2600 volumes onde se observa uma concentração de títulos relacionados aos aspectos da literatura que abordou em seus estudos e às áreas que se dedicou, como literatura brasileira, crítica, história, sociologia, política, religião, filosofia, estética, cinema, psicanálise, linguística e artes. Grande parte dos volumes possui marginália e grifos de Lafetá.