O acervo expressa o trabalho meticuloso de pesquisa do historiador sobre a temática social, em especial, ao estudo da escravidão e da população escrava, bem como da história demográfica em geral. Predomina a documentação relativa às suas atividades profissionais e acadêmicas, compreendendo um significativo conjunto de jornais e revistas (nacionais e estrangeiros) que tratam da temática social, dos movimentos de libertação, cultura e política; microfilmes dos arquivos paroquiais, com dados referentes a batismo, casamentos, óbitos (séculos XVIII e XIX); as listas de habitantes de Campinas, do mesmo período; teses e dissertações sobre escravidão; projetos, relatórios, fotografias, correspondências, anotações e fichamentos.

O conjunto é constituído por documentos textuais, folhetos de cordel, livros, cadernos de campo, inventários e relatórios, jornais, guias, cartazes, mapas e plantas, desenhos, vídeos e fotografias reunidos no desenvolver dos projetos: PLEC - Projeto de Levantamento Ecológico e Cultural da região das lagoas Mundaú e Manguaba, em Maceió, AL (1977), EIA-RIMA do Memorial do Encontro (1998-1999), INRC - Inventário Nacional de Referências Culturais (1998-2000), IPCIM - Inventário do Patrimônio Cultural Intangível Moçambicano (2007-2011). Constitui-se, ainda, de uma vasta coleção de folhetos de cordel, matrizes, entrevistas com poetas, xilogravadores e editores, parte de um projeto desenvolvido entre 1973 e 1978, com o apoio do Conselho Britânico/ FAPESP/ UNICAMP. O conjunto contém, ainda, desenhos, fotografias e vídeos, organizados pelo titular e denominados “Paisagens Paulistanas”.

O conjunto é constituído, principalmente, por diapositivos, negativos, cópias-contato e fotografias produzidos por Nair Benedicto ao longo de sua trajetória enquanto fotógrafa profissional e militante de causas sociais, cobrindo um período que se estende da década de 1970 até o ano de 2004. Agrega também exemplares do “Jornal da Vila”, periódico alternativo e militante que fundou e editou junto a um grupo de jornalistas e voluntários recém-saídos da prisão, no qual abordavam as condições de vida dos trabalhadores de bairros da zona sul de São Paulo. Contém ainda outros títulos de periódicos, livros, correspondências, catálogos e prospectos de exposições acumulados pela titular.

O conjunto documental é composto por processos judiciais relacionados à pessoas escravizadas, oriundos dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Goiás, Maranhão e Mato Grosso.

O conjunto é formado por processos jurídicos relacionados a pessoas escravizadas, predominantemente no estado do Rio de Janeiro. Pode-se encontrar também processos relativos aos estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Goiás e Mato Grosso.

O arquivo de Octavio Brandão reúne documentação pessoal, correspondência, textos pessoais e de terceiros, além de vasta biblioteca cujos títulos são relevantes para a história social e política da república, entre 1917 e 1979. A produção intelectual traz textos escritos para a imprensa, manuscritos de obras, textos de estudos políticos, literários e autobiográficos. As cadernetas trazem registros autobiográficos e das atividades na clandestinidade, bem como comentários sobre as questões nacionais. Os cadernos apresentam estudos das teses do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e dos Congressos do Partido Comunista do Brasil (PCB). Há grande quantidade de documentos referentes ao período de exílio na União Soviética (1937-1946), composto por manuscritos de obras, correspondência – principalmente com e entre suas filhas durante o período da guerra e intelectuais, textos biográficos e autobiográficos, recordações da vida na Europa, grande quantidade de estudos sobre diversos temas, textos com relatos de guerra, material escrito para o programa da Rádio Moscou, documentos pessoais, recortes, mapas, folhetos e periódicos. Reúne também documentação de sua esposa, a poetisa Laura Brandão: poemas, cadernos e algumas cartas.

De origem e composição diversa, esta documentação foi produzida por entidades ligadas à CUT, Oposição Sindical, sindicatos metalúrgicos e de outras categorias profissionais, por movimentos voltados à defesa dos direitos humanos, da reforma agrária e do meio-ambiente. Inclui ainda documentação de associações de bairro e entidades de apoio como o DIEESE, Fase, Instituto Cajamar e do próprio CPV. É composta por folhetos, panfletos, manifestos, cadernos, boletins, estatutos, informes, relatórios, cartas, discursos, entre outros, que refletem a memória de organizações populares e sindicais, além da história dos eventos políticos e processos definidores da democratização brasileira.

O conjunto é constituído principalmente por documentos produzidos e acumulados por Peter Fry durante o período em que lecionou na UNICAMP, relativos às suas atividades de ensino, pesquisa e demais funções administrativas. Também agrega documentos relativos à sua pesquisa sobre religião em Campinas, além de grande quantidade de textos e traduções. Dentre os livros, destacam-se importantes obras africanistas e de temas como raça, gênero e sexualidade.

O acervo expressa temas de interesse do titular, a saber: mundo do trabalho, direitos humanos, violência, democracia, crimes de tortura, no Brasil e na América Latina. Traz livros, artigos, periódicos, relatórios para agencias governamentais e organizações internacionais, manuscritos etc.

O conjunto reúne alguns documentos referentes ao funcionamento e atividades da Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor, tais como: livros de atas, correspondência, relações de membros da diretoria, listas de presença nas apresentações públicas da banda, documentos de gestão financeira, fotografias, além de cartazes de divulgação de eventos de entidades congêneres e recortes de jornais.