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Repositório Digital de Documentos Arquivísticos Permanentes e Sistema Informatizado de Acervos Permanentes da Unicamp
As 49 imagens fotográficas da coleção registram o processo da fabricação de tecidos, incluindo a plantação do algodão e o interior da fábrica com diferentes máquinas, cada uma referente a uma parte da produção do tecido, tais como: engomadeira, teares, urdideiras, fiação, batedores etc. Registram também vistas parciais e aéreas da fábrica. Parte das fotografias são de autoria do fotógrafo Otto Rudolf Quaas.
A documentação compreende correspondências com as diversas instituições nacionais e internacionais defensoras do meio ambiente, projetos de lei que Cacilda Lanuza ajudou a redigir, material institucional e de divulgação do "Grupo Seiva de Ecologia" fundado e dirigido pela titular por, aproximadamente, 15 anos, além de cartazes, materiais de divulgação, registros de manifestações, álbuns com recortes de jornais e revistas sobre temas ambientais. O conjunto relata boa parte da história do que foi o despertar da consciência ecológica no referido período, especialmente no estado de São Paulo.
Inclui boletins, jornais, relatórios, coleções de recortes, folhetos, cartazes, resoluções de congressos, manuais educativos e catálogos de publicações. Todos os Estados brasileiros estão representados nessa coleção.
O conjunto documental, obtido a partir da reprodução dos processos dos presos políticos do período da ditadura militar totaliza 707 processos completos e dezenas de outros incompletos. É possível conhecer a relação dos denunciados, indiciados, testemunhas e declarantes, bem como os nomes dos funcionários encarregados e escrivães da PM, médicos legistas e membros do Conselho de Justiça envolvidos nas ações de repressão aos movimentos de massa, diligências e investigações; informações sobre os réus e organizações visados pela repressão e sobre as leis repressivas. Contém estudos sobre a tortura no Brasil e no mundo, com quadros estatísticos, além da transcrição de depoimentos sobre tortura com informações sobre os mortos e desaparecidos políticos. Os Anexos têm origem diversa, foram apreendidos em posse dos militantes ou em diligências às residências e aparelhos, e anexados como prova de subversão.
O conjunto é constituído, em sua ampla maioria, pelos documentos provenientes da luta judicial pela posse do terreno onde funcionou o Colégio São Benedito de Campinas, que durou quase 60 anos. Contém: autos distribuídos, acórdãos diversos, ações de despejo, publicações em Diários Oficiais, petições, entre outros. Existem, também, documentos do próprio colégio, tais como: fotografias, estatuto, boletins, balancetes, lista de alunos, atas, balancetes e lista de membros da Federação Paulista dos Homens de Cor. O acervo conta, ainda, com documentos relacionados ao movimento negro, como jornais do MNU e Comunidade Negra, e alguns documentos pessoais de Benedito Evangelista, tais como: certidão de nascimento, de casamento, de aposentadoria, de óbito e carteira profissional.
A documentação é constituída por gravações de áudio em fitas cassete com registros de leitura de livros, textos, resumos, artigos, exames de qualificação, dissertações, teses, relatórios e informações dos alunos. As obras bibliográficas enfocam a política de esquerda, em especial o anarquismo.
A documentação enriquece a compreensão dos acontecimentos históricos, políticos e literários mais marcantes do país no período, revelando a apurada percepção de Astrojildo Pereira na seleção precisa dos fatos mais importantes que compuseram o cenário político nacional e intelectual de boa parte do século XX. Composto por aproximadamente 30.000 documentos abarcando sua produção pessoal, correspondência e produção de terceiros, além de jornais, revistas e boletins brasileiros e estrangeiros, cartazes, livros, mapas, iconografia e folhetos. Destaca-se nesse fundo, um grande volume de recortes de jornais e revistas abordando questões políticas e literárias que foram reunidos de periódicos nacionais e internacionais e, principalmente, da imprensa alternativa do Rio de Janeiro, à época, a mais atuante no país. Um conjunto de doze cartazes trazidos do exterior, de autoria do gravurista Grand Jouan compõe-se verdadeira raridade sobre o movimento comunista internacional dos anos 1920 e 1930.
Reúne a documentação da rotina acadêmica da associação: contato com agências de fomento, parcerias com associações, universidades e governo federal, documentação sobre a reunião anual, produção de seminários, congressos e encontros, além da produção documental administrativa, tais como correspondência, relatórios, pareceres, projetos e publicações. Traz ainda trabalhos desenvolvidos pela ABA para acompanhar a implementação de projetos junto a várias etnias, a saber: Projeto Carajás, Calha Norte, Polonoroeste, entre outros.
A documentação tem caráter administrativo e de controle dos procedimentos técnicos com os pacientes. São documentos de registro, ofícios, correspondência, laudos, certidões, dietas, livros-caixa, entre outros.
A documentação deste fundo divide-se em duas partes. A primeira, relativa ao período Presidencial, é composta por: a) documentos dos sete ministérios (Fazenda, Relações Exteriores, Viação e Obras Públicas, Agricultura, Indústria e Comércio, Marinha, Guerra e Justiça), em que as espécies documentais predominantes são ofícios, relatórios, cartas e telegramas; b) documentos sobre os principais conflitos do conturbado período em que Arthur Bernardes foi Presidente, destacando-se a Coluna Miguel Costa-Prestes; e c) cartas e telegramas enviados à Arthur Bernardes por homens públicos ou pessoas ligadas ao clientelismo com a finalidade de obter do Presidente do país algum benefício ou sua interferência pessoal em assuntos diversos. A segunda parte da documentação refere-se aos demais períodos da vida pública do titular. O conjunto contém ainda alguns documentos de Arthur Bernardes Filho e do embaixador Carlos Alves de Sousa Filho, genro de Arthur Bernardes.